terça-feira, 25 de fevereiro de 2020

Ascenção



Ascensão

 16,19  Depois que o Senhor Jesus lhes falou, foi levado ao céu e está sentado à direita de Deus. 
16,20  Os discípulos partiram e pregaram por toda a parte. O Senhor cooperava com eles e confirmava a Sua palavra com as curas que os acompanhavam.

                     
                Em “A Gênese”, de A. Kardec, lemos, em seu Cap. XV, para Mc (16,19-20):
                  
         “O maior milagre que Jesus operou, o que verdadeiramente atesta sua superioridade, foi a revolução que seus ensinos produziram no mundo, mau grado à exiguidade de seus meios de ação.

            Com efeito, Jesus, obscuro, pobre, nascido na mais humilde condição, no seio de um povo pequenino, quase ignorado e sem preponderância política, artística ou literária, apenas durante três anos prega sua doutrina; em todo esse curto espaço de tempo é desatendido e perseguido pelos seus concidadãos; vê-se obrigado a fugir para não ser lapidado; é traído por um de seus apóstolos, renegado por outro, abandonado por todos no momento em que cai nas mãos de seus inimigos.

            Só fazia o bem e isso não o punha ao abrigo da malevolência, que dos próprios serviços que ele prestava tirava motivos para o acusar.

            Condenado ao suplício que só aos criminosos era infligido, morre ignorado do mundo, visto que a História daquela época nada diz a seu respeito.

            Nada escreveu; entretanto, ajudado por alguns homens tão obscuros quanto ele, sua palavra bastou para regenerar o mundo; sua doutrina matou o paganismo onipotente e se tornou o facho da civilização.

             Tinha contra si tudo o que causa o malogro das obras dos homens, razão por que dizemos que o triunfo alcançado pela sua doutrina foi o maior de seus milagres, ao mesmo tempo que prova ser divina a sua missão.

            Se, em vez de princípios sociais e regeneradores, fundados sobre o futuro espiritual do homem, ele houvesse legado à posteridade alguns fatos maravilhosos, talvez hoje mal o conhecessem o nome.”

           

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