Prece
de Mínimus (Antônio Wantuil)
Reformador
(FEB) Dezembro 1943
Eu
sou, amado Mestre, aquele Malco forte,
Que
fraco se tornara ao ver-te frente-a-frente.
Minha
orelha atingida, em bem profundo corte,
Deu
luz à minha vida, à vida de um demente!
O
sangue borbotante e que estancaste, oh! Cristo.
Iluminou-me
o ser e deu-me esse desejo
De
te servir na Terra, onde não foste visto
Na
glória divinal que neste instante vejo!
Eu
quero reparar o meu passado triste,
Sofrer
pelo meu crime e por amor aos meus,
Sentindo
o mal que fiz e a dor que em mim persiste.
Que
teu perdão alcance os pobres corifeus,
Os
soldados e os reis e todos que aqui viste,
Para
que sigam, hoje, as pregações dos teus!
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