Evolução
por Múcio Teixeira (em
1908)
in
Reformador (FEB) Outubro 1959
Morri no mineral,
para nascer na planta.
Fui pedra e fui
semente;
Brilhei no diamante e no cristal luzente,
Brilhei no diamante e no cristal luzente,
E fez em mim seu
ninho, o pássaro, que canta.
II
Na planta adormeci
e despertei um dia
No animal, que move os músculos e anda;
Percorri apressado uma senda sombria,
No animal, que move os músculos e anda;
Percorri apressado uma senda sombria,
Vendo
indistintamente uma luz na outra banda.
III
Do animal passei para
as formas do homem,
E sendo Homem estou muito perto do Anjo;
Só assim chegarei aos círculos que abranjo
Com a Razão, que ainda as Dúvidas consomem.
E sendo Homem estou muito perto do Anjo;
Só assim chegarei aos círculos que abranjo
Com a Razão, que ainda as Dúvidas consomem.
IV
Poderei amanhã flutuar,
batendo as asas,
Pela vasta amplidão constelada de céus:
Pela vasta amplidão constelada de céus:
Faísca, que desceu
às cinzas e às brasas,
Ascenderei mais tarde
à Eterna Luz – que é Deus.
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Do Blog: Aparentemente, este processo evolutivo - da pedra ao homem - surge afirmado em algum livro de Léon Denis. Apesar de nossos esforços e por culpa das nossas limitações não conseguimos encontrar em que página e livro Monsier Dénis escreveu a respeito. Você poderia ajudar-nos?
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