quarta-feira, 23 de março de 2016

O louvor das crianças

      
         21,15   Os sacerdotes e os escribas, vendo os milagres que fazia e as crianças que gritavam no templo: -Viva o filho de Davi!, ficaram indignados
21,16  e perguntaram a Jesus:  -Estás    ouvindo o que dizem? “-Sim!”, respondeu Jesus. “ -Nunca leram na Bíblia que “da boca das crianças e dos que ainda mamam tiraste perfeito louvor.?”
21,17  Depois, deixou-os, saiu da cidade e foi para Betânia, onde passou a noite.

         Para  Mt (21,15-17) -O louvor das Crianças  - leiamos a Kardec, em “O Livro dos Médiuns” ,  Cap. XVIII, sobre o tema:
           
Mediunidade nas crianças

            Pergunta:  Haverá inconveniente em desenvolver-se a mediunidade nas crianças?

            Resposta: Certamente e sustento mesmo que é muito perigoso, pois que esses organismos débeis e delicados sofreriam por essa forma grandes abalos, e as respectivas imaginações excessiva sobreexcitação. Assim, os pais prudentes devem afastá-las dessas idéias, ou, quando nada, não lhes falar do assunto, senão do ponto de vista das conseqüências morais.
           
            Pergunta: Há, no entanto, crianças que são médiuns naturalmente, quer de efeitos físicos, quer de escrita e de visões. Apresenta isto o mesmo inconveniente?

            Resposta: Não, quando numa criança a faculdade se mostra espontânea, é que está na sua natureza e que a sua constituição se presta a isso. O mesmo não acontece, quando é provocada e sobreexcitada. Nota que a criança, que tem visões, geralmente não se impressiona com estas, que lhe parecem coisa naturalíssima, a que dá muito pouca atenção e quase sempre esquece. Mais tarde, o fato lhe volta à memória e ela o explica facilmente, se conhece o Espiritismo.

            Pergunta: Em que idade se pode ocupar, sem inconvenientes, da mediunidade?


            Resposta: Não há idade precisa, tudo dependendo inteiramente do desenvolvimento físico e, ainda mais, do desenvolvimento moral. Há crianças de doze anos a quem tal coisa afetará menos do que a algumas pessoas já feitas. Falo da mediunidade, em geral; porém, a de efeitos físicos é mais fatigante para o corpo; a da escrita tem outro inconveniente, derivado da inexperiência da criança, dado o caso de ela querer entregar-se a sós ao exercício da sua faculdade e fazer disso um brinquedo.”

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