20,17
Subindo para Jerusalém, durante o caminho, Jesus tomou à parte os doze e
disse-lhes:
20,18 “Eis que subimos a Jerusalém e Eu serei
entregue aos príncipes, aos sacerdotes principais e aos escribas. Eles Me
condenarão à morte.
20,19 E Me entregarão aos pagãos para ser
exposto às suas zombarias, ser açoitado e crucificado; mas, ao fim do terceiro
dia, ressuscitarei!”
Para
Mt (20,17-19) -3º Anúncio da Crucificação -
, temos
a orientação de Antônio Luiz Sayão em “Elucidações Evangélicas”:
“Jesus, neste passo, repetiu a predição que
já fizera da sua ‘morte’ e da sua
“ressurreição”, acrescentando e
precisando novas particularidades.”
“Jesus, fundamentava os momentos que
iam ocorrer e desse modo dava maior peso às suas afirmativas. As narrações dos
Evangelistas se completam, como sempre, uma pelas outras.
Os discípulos não compreenderam,
dessa vez, melhor do que das precedentes, o sentido exato das palavras do
Mestre. Não atinavam, sobretudo, com o que poderia ser a “ressurreição” de
Jesus. Tinham o entendimento obscurecido, quanto a esse ponto, a fim de que os
fatos pudessem suceder sem obstáculos.
Os apóstolos, diz um dos
Evangelistas, muito admirados e receosos, seguiam, o Mestre, quando a caminho
de Jerusalém. É que temiam os sacerdotes e os principais Judeus, sentindo que
seria difícil escapar-lhes.”
Apresentamos, ainda, em poucas
linhas, uma fração do pensamento de Allan Kardec, em “O Livro dos Médiuns”,
quando ele nos diz:
“Por
isso dizemos que quem deseje estudar esta ciência (O Espiritismo) deve observar muito e durante muito tempo. Só
o tempo lhe permitirá apreender os pormenores, notar os matizes delicados,
observar uma imensidade de fatos característicos, que lhe serão outros tantos
raios de luz. Se, porém, se detiver na superfície, expõe-se a formular juízo
prematuro e, conseguintemente, errôneo.”
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