A Obra
de Kardec
e
Kardec diante da Obra
por Hermínio
C Miranda
Reformador (FEB) Março 1972
Sempre haverá muito que aprender na
obra de Allan Kardec, não apenas aqueles que se iniciam no estudo da Doutrina
Espírita, como também os que dela já têm conhecimento mais profundo. Isso
porque os livros que divulgam ideias construtivas - e especialmente idéias
novas - nunca se esgotam como fonte de onde fluem continuamente motivações para
novos arranjos e, portanto, de progresso espiritual, sem abandonar a contextura
filosófica sobre as quais se apoiam. Para usar linguagem e terminologia
essencialmente espíritas, diríamos que o perispírito da doutrina permanece em
toda a sutileza e segurança de sua estrutura, ao passo que o espírito da
Doutrina segue à frente, em busca de uma expansão filosófica, sujeito que está
ao constante embate com a tremenda massa de informação que hoje nos alcança,
vinda de todos os setores da especulação humana. De fato, a Doutrina Espírita
está exposta às mais rudes confrontações, por todos os seus três flancos ao
mesmo tempo: o filosófico, o científico e o religioso.
A cada novo pronunciamento
significativo da filosofia, da ciência ou da especulação religiosa, a doutrina
se entrega a um processo introspectivo de autoanálise para verificar como
se saiu da escaramuça. Isso tem feito repetidamente e num ritmo cada vez mais vivo,
durante mais de um século. E com enorme satisfação, podemos verificar que
nossas posições se revelaram inexpugnáveis.
Até mesmo ideias e conceitos em que
a Doutrina se antecipou aos tempos começam a receber a estampa confirmatória
das conquistas intelectuais, como, para citar apenas dois exemplos,
a reencarnação e a pluralidade dos mundos habitados. Poderíamos citar ainda a existência
do perispíríto, que vai cada dia mais tornando-se uma necessidade científica, para
explicar fenômenos que a biologia clássica não consegue entender. Quando
abrimos hoje
revistas, jornais e livros sintonizados com as mais avançadas pesquisas e damos
com o nome de importantes cientistas examinando a sério a doutrina
palingenésica ou a existência de vida inteligente fora da Terra, somos tomados
por um legitimo sentimento de segurança e de crescente respeito pelos
postulados da doutrina que os espíritos vieram trazer-nos. Tamanha era a
certeza de Kardec sobre tais aspectos que escreveu que o Espiritismo se
modificaria nos pontos em que entrasse em conflito com os fatos científicos
devidamente comprovados.
Essa observação do Codificador, que
poderia parecer a muitos a expressão de um receio
ou até mesmo uma gazua para eventual saída honrosa, foi, ao contrário, uma declaração
corajosa de quem pesou bem a importância do que estava dizendo e projetou sobre
o futuro a sua própria responsabilidade. O tempo deu-lhe a resposta que
ele antecipou:
não, não há o que reformular, mas se algum dia houver, será em aspectos secundários
da doutrina e jamais nas suas concepções estruturais básicas, como a existência
de Deus, a sobrevivência do Espírito, a reencarnação e a comunicabilidade entre "vivos"
e "mortos".
O que acontece é que a doutrina
codificada não responde a todas as nossas indagações e nem as de Kardec foram
todas resolvidas nos seus mínimos pormenores e implicações. "O Livro dos
Espíritos" é um repositório de princípios fundamentais de onde emergem
inúmeras "tomadas" para outras tantas especulações, conquistas e
realizações. Nele estão os germes de todas as grandes ideias que a humanidade
sonhou pelos tempos afora, mas os Espíritos não realizam por nós o nosso
trabalho. Em nenhum outro cometimento humano vê-se tão claramente os sinais de
uma inteligente, consciente e preestabelecida coordenação de esforços entre as
duas faces da vida - a encarnada e a desencarnada. Tudo parece - e assim o foi
- meticulosamente planejado e escrupulosamente executado. A época era aquela
mesma, como também o meio ambiente e os métodos empregados. Para a carne vieram
os espíritos incumbidos das tarefas iniciais e das que se seguiriam, tudo no
tempo e no lugar certos. Igualmente devem ter sido levadas em conta a
fragilidade e as imperfeições meramente humanas, pois que também alternativas
teriam sido planejadas com extremo cuidado. Há soluções opcionais para
eventuais falhas, porque o trabalho era importante demais para ficar ao sabor
das imperfeições
humanas e apoiado apenas em dois ou três seres, por maiores que fossem. Ao
próprio Kardec, o Espírito da Verdade informa que é livre de aceitar ou não o
trabalho que lhe oferecem. O eminente professor é esclarecido, com toda a
honestidade e sem rodeios, que a tarefa é gigantesca e, como ser humano, seria
arrastado na lama da iniquidade, da calúnia, da mentira, da infâmia. Que todos
os processos são bons para aqueles
que se opõem à libertação do homem. Que ele, Kardec, poderia também falhar. Seu
engajamento seria, pois, de sua livre escolha e que se recusasse a tarefa,
outros havia em condições de levá-la a bom termo.
O momento é dramático. É também a
hora da verdade suprema, pois o plano de trabalho não poderia ficar
comprometido por atitudes dúbias e meias-palavras. Aquilo que poderia
parecer rudeza de tratamento é apenas ditado pela seriedade do trabalho que se se
tinha a realizar no plano humano. Kardec aceitou a tarefa e arrostou com a
bravura que lhe
conhecemos a dureza das aflições que sobre ele desabaram, como estava previsto. Tudo
lhe aconteceu, como anunciado; os amigos espirituais seriam incapazes de
glamorizar a sua colaboração e minimizar as dificuldades apenas para induzi-lo
a aceitar a incumbência.
Por outro lado, se ele era, entre os
homens, o chefe do movimento, pois alguém tinha
que o liderar, compreendeu logo que não era o dono da doutrina e jamais desejou sê-lo.
Quando lhe comunicam que foi escolhido para esse trabalho gigantesco, sente com
toda a nitidez e humildade a grandiosidade da tarefa que lhe oferecem e declara
que de simples adepto e estudioso a missionário e chefe vai uma distância
considerável, diante da qual ele medita, não propriamente temeroso, mas
preocupado, dado que era homem de profundo senso de responsabilidade. Do
momento em que toma a incumbência, no entanto,
segue em frente com uma disposição e uma coragem inquebrantáveis.
Esse aspecto da sua atuação jamais
deve ser esquecido - a consciência que tem da sua
posição de coordenador do movimento e não de seu criador. Não deseja que a
doutrina nascente seja ligada ao seu nome. Apaga-se deliberadamente e
tenazmente para que a obra surja como planejada, isto é, unia doutrina
formulada pelos Espíritos e transmitida aos homens pelos Espíritos, contida
numa obra que fez questão de intitular "O Livro dos Espíritos". Por
outro lado, não é intenção dos mensageiros espirituais - ao que parece - ditar
um trabalho pronto e acabado, como um "flash" divino, de cima para
baixo. Deixam a Kardec a iniciativa de elaborar as perguntas e conceber não a
essência do trabalho, mas o plano geral da sua apresentação aos homens. A obra
não deve ser um monólogo em que seres superiores pontificam eruditamente sobre
os grandes problemas do ser e da vida; é um diálogo no qual o homem encarnado
busca aprender com irmãos mais experimentados novas dimensões da verdade. É
preciso, pois, que as questões e as dúvidas sejam levantadas do ponto de vista
humano, para que o mundo espiritual as esclareça na linguagem simples da
palestra, dentro do que hoje se chamaria o contexto da psicologia específica do
ser encarnado. Por isso, Kardec não se julga o criador da Doutrina, mas é
infinitamente mais do que um mero copista ou um simples colecionador de
pensamentos alheios. Deseja apagar-se individualmente para que a obra sobreleve
às contingências humanas; a Doutrina não deve ficar "ligada" ao seu
nome pessoal como, por exemplo, a do super-homem a Nietszche, o islamismo a
Maomé, o positivismo a Augusto Comte ou a teoria da relatividade a Einstein; é,
no entanto, a despeito de si mesmo, mais do que simples colaborador, para
alcançar o estágio de um coautor quanto ao plano expositivo e às obras subsequentes.
Os Espíritos deixam-lhe a iniciativa da forma de apresentação. A princípio, nem
ele mesmo percebe que já está elaborando "O Livro dos Espíritos";
parece-lhe estar apenas procurando respostas às suas próprias interrogações.
Homem culto, objetivo, esclarecido e com enormes reservas às doutrinas
religiosas e filosóficas da sua época, tem em mente inúmeras indagações para as
quais ainda não encontrara resposta. Ao mesmo tempo em que vai registrando as
observações dos Espíritos, vai descobrindo um mundo inteiramente novo e
insuspeitado e tem o bom senso de não se deixar fascinar pelas suas
descobertas.
É, pois, ao sabor de sua controlada
imaginação que organiza o esquema das suas perguntas
e quando dá conta de si tem anotações metódicas, lúcidas, simples de entender
e, no entanto, do mais profundo e transcendental sentido humano. Sem o saber,
havia coligido
um trabalho que, pela sua extraordinária importância, não poderia ficar
egoisticamente preso à sua gaveta; era preciso publicá-lo e isso mesmo lhe
dizem os Espíritos. Assim o fez e sabemos de sua surpresa diante do sucesso
inesperado da obra. Daí
em diante, isto é, a partir de "O Livro dos Espíritos", seus amigos
assistem-no, como sempre o fizeram, mas deixam-no prosseguir com a sua própria
metodologia e nisso também
ele era mestre consumado, por séculos de experiência didática. As obras subsequentes
da Codificação não surgem mais do diálogo direto com os Espíritos e sim das especulações
e conclusões do próprio Kardec, sem jamais abandonar, não obstante, o
gigantesco painel desenhado a quatro mãos em "O Livro dos Espíritos".
Conversando uma vez, em nosso grupo,
sobre o papel de certos espíritos na história, disse-nos
um amigo espiritual que é muito importante para todos nós o trabalho daqueles a
quem ele chamou Espíritos ordenadores. São os que vêm incumbidos de colocar em
linguagem humana, acessível, as grandes ideias. Sem eles, muito do que se
descobre, se pensa e se realiza ficaria perdido no caos e na ausência de
perspectiva e hierarquia. São eles - Espíritos lúcidos, objetivos e
essencialmente organizadores - que disciplinam as ideias, descobrindo lhes as
conexões, implicações e consequências, colocando-as ordenadamente ao alcance da
mente humana, de modo facilmente acessível e assimilável, sob
a forma de novas sínteses do pensamento. São eles, portanto, que resumem um
passado de conquistas e preparam um futuro de realizações. Sem eles, o
conhecimento seria um amontoado caótico de ideias que se contradizem, porque
invariavelmente vem joio com o trigo, na colheita, e ganga com ouro, na
mineração. São eles os faiscadores que tudo
tomam, examinam, rejeitam, classificam e colocam no lugar certo, no tempo
certo, altruisticamente, para que quem venha depois possa aproveitar-se das
estratificações do
conhecimento e sair para novas sínteses, cada vez mais amplas, mais nobres,
mais belas,
ad infinitum.
Allan Kardec é um desses espíritos,
Não diremos que seja um privilegiado porque essa classificação implica ideia de
prerrogativa mais ou menos indevida e as suas virtudes são
conquistas legítimas do seu espírito, amadurecidas ao longo de muitos e muitos séculos
no exercício constante de uma aguda capacidade de julgamento - é, pois, um
direito genuinamente adquirido pelo esforço pessoal do espírito e não uma
concessão arbitrária dos poderes superiores da vida. O trabalho que realizou
pela Doutrina Espírita é de
inestimável relevância. Para avaliar a sua importância basta que nos
coloquemos, por alguns
instantes, na posição em que ele estava nos albores do movimento. Era um homem
de 50 anos de idade, professor e autor de livros didáticos. Sua atenção é solicitada
para os fenômenos, mas ele não é de entregar-se impulsivamente aos seus
primeiros entusiasmos. Quer ver primeiro, observar, meditar e concluir, antes
de um envolvimento maior. Quando recebe a incumbência e percebe o vulto da
tarefa que tem diante de si, nem se intimida, nem se exalta. É preciso, porém,
formular um plano de trabalho. Por onde começar? Que conceitos selecionar? Que
ideias têm precedência sobre outras? Serão todas as comunicações autênticas?
Será que os Espíritos sabem de tudo? Poderão dizer tudo o que sabem?
É tudo novo, tudo está por fazer e
já lhe preveniram que o mundo vai desabar sobre ele. O cuidado tem de ser
redobrado, para que o edifício da doutrina não tenha uma rachadura, uma fresta,
um ponto fraco, uma imperfeição; do contrário, poderá ruir, sacrificando
toda a obra. Os representantes das trevas estão atentos e dispostos a tudo. Os
Espíritos o ajudam e o inspiram e o incentivam, embora sejam extremamente
parcimoniosos em elogios e um tanto enérgicos nas advertências. Quando notam um
erro de menor importância numa exposição de Kardec, não indicam o ponto fraco;
limitam-se a
recomendar-lhe que releia o texto, que ele próprio encontrará o engano. Do lado
humano, encarnado, da vida, é um trabalho solitário. Não tem a quem recorrer
para uma sugestão,
um conselho, um debate. Os amigos espirituais somente estão à sua disposição
por algum tempo, restrito, sob limitadas condições, durante as horas que
consegue subtrair
ao seu repouso, porque as outras são destinadas a ganhar a vida, na dura atividade
de modesto guarda-livros.
Sem dúvida alguma, trata-se de um
trabalho de equipe, tarefa pioneira, reformadora, construtora de um novo
patamar para a escalada do ser na direção de Deus. As velhas doutrinas
religiosas não satisfazem mais, a filosofia anda desgovernada pelos caminhos da
negação e a ciência desgarrada de tudo, aspirando ao trono que o dogmatismo
religioso deixou vago. No meio de tudo isso, o homem que pensa e busca um
sentido para a vida se atormenta e se angustia, porque não vê suporte onde
escorar sua esperança. A nova doutrina vem trazer-lhe o embasamento que
faltava, propor uma total reformulação dos conceitos dominantes. Ciência e
religião não se eliminam, como tantos pensavam; ao contrário, se completam,
coexistindo com a filosofia. O homem que raciocina também pode crer e o crente
pode e deve exercer, em toda a extensão, o seu poder de análise e de crítica.
Isso não é apenas tolerado, senão estimulado, pois entende Kardec que a fé só
merece confiança quando passada pelos filtros da razão. Se não passar, é
espúria e deve ser rejeitada.
Concluído, assim, o trabalho que lhe
competia junto aos Espíritos ainda lhe resta muito
a fazer, e o tempo urge. Incumbe-lhe agora inserir a nova doutrina no contexto do
pensamento de seu tempo - como se diria hoje. Terminou o recital a quatro mãos
e começa
o trabalho do solista, porque o mestre ainda está sozinho entre os homens,
embora cercado do carinho e da amizade de seus companheiros espirituais.
Atira-se, pois, ao trabalho. A luz do seu gabinete arde até altas horas da
noite. É preciso estudar e expor
aos homens os aspectos experimentais implícitos na Doutrina dos Espíritos.
Desses aspectos, o mais importante, sem dúvida, é a prática da mediunidade,
instrumento de comunicação entre os dois mundos. Sem um conhecimento metodizado
da faculdade mediúnica, seria impossível estabelecer as bases experimentais da
doutrina. Daí, o "O
Livro dos Médiuns".
Em seguida, é preciso dotar o
Espiritismo de uma estrutura ética. Não é necessário criar uma nova moral; já
existe a do Cristo. O trabalho é enorme e exige tudo de seu notável poder
ordenador. É que o ensinamento de Jesus, com a passagem dos séculos e ao sopro
de muitas paixões humanas, ficara soterrado em profunda camada de impurezas.
Kardec decidiu reduzir ao mínimo os atritos e controvérsias, buscando nos
Evangelhos apenas o ensinamento moral, sem se deter, portanto, na análise dos
milagres, nem dos episódios da vida pública do Cristo, ou dos aspectos que
foram utilizados para a elaboração
dos dogmas. Dentro dessa ideia diretora, montou com muito zelo e amor "O
Evangelho segundo o Espiritismo". O problema dos dogmas - pelo menos os
principais - ficaria para "O Céu e o Inferno" e sobre as questões
científicas ainda voltaria a escrever em "A Gênese".
E assim concluía mais uma etapa da
sua tarefa. O começo, onde andaria? Em que tempo
e em que ponto cósmico? Era - e é – um espírito reformador, ordenador,
preparador de novas veredas. A continuação, seus amigos espirituais deixaram-no
entrevê-la ao anunciar-lhe
que se aproximava o término da existência terrena, mas não dos seus encargos:
voltaria encarnado noutro corpo, lhe disseram, para dar prosseguimento ao
trabalho. Ainda precisavam dele e cada vez mais. Nada eram as alegrias que
experimentava ao ver germinar as sementes que ajudara a semear; aquilo eram
apenas os primeiros clarões de uma nova madrugada de luz. Quando voltasse,
teria a alegria imensa de ver transformadas em árvores majestosas as modestas
sementeiras das suas vigílias, regadas por dores muitas. Não seria mais o vulto
solitário a conversar com os Espíritos e a escrever no silêncio das horas
mortas - teria companheiros espalhados por toda a Terra, entregues ao mesmo
ideal supremo de trabalhar sem descanso na seara do Cristo, cada qual na sua
tarefa, conforme seus recursos, possibilidades e limitações, dado que o trabalho
continua entregue a equipes, onde o personalismo não pode ter vez para que as
paixões humanas não o invalidem.
"De modo que - dizia Paulo - nem
o que planta é alguém, nem o que rega, senão Deus que a faz
crescer. E o que planta e o que rega são iguais; se bem que cada um receberá o seu
salário segundo seu próprio trabalho, já que somos colaboradores de Deus e vós,
campo de Deus, edificação de Deus" (I Coríntios, 3:7 a 9).
Trabalhadores de Deus desejamos ser
e o seremos toda vez que apagarmos o nosso nome
na glória suprema do anonimato, para que o nosso trabalho seja de Deus, que faz germinar
a semente e crescer a árvore, e não nosso, que apenas confiamos a semente ao solo.
Somos portadores da mensagem, não seus criadores, porque nem homens nem
espíritos criam; apenas descobrem aquilo que o Pai criou.
São essas as dominantes do espírito
de Kardec. Sua vitória é a vitória do equilíbrio e
do bom senso, é a vitória do anonimato e da humildade, notável forma de
humildade que
não se anula, mas que luta e vence. Como figura humana, nem sequer aparece nos
livros que relatam a saga humana. Para o historiador leigo, quem foi Kardec?
Seu próprio nome
civil, Hyppolite-Léon Denizard Rivail, ele o apagou para publicar seus livros
com o nome
antigo de um obscuro sacerdote druida.
De modo que não é somente a obra
realizada por Kardec que devemos estudar, é também
sua atitude perante a obra, porque tudo neste espírito é uma lição de grandeza em
quem não deseja ser grande.
Kardec indecifrável, Espiritismo incompreendido. Cabe a cada um de nós estudar, praticar e esperar. Grato Hermínio.
ResponderExcluirTudo em Kardec é uma lição de grandeza em quem não deseja ser grande...
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