Vai
chorar tuas tristezas na intimidade morna de tua alcova para que não aumentes
a desventura dos que também querem, como tu, afogar a alma no pranto copioso.
Chora. Chora o mais que puderes; dá expansão às tuas mágoas, para que se desoprima
teu coração. Chora no silêncio do teu quarto os desenganos que te atormentam o
espírito, porém não descreias da vida, nem desesperes do mundo. A vida e o
mundo são assim mesmo para todos. Procura melhorá-los, começando por ti
mesmo...
Reflexões à hora do Crepúsculo 4
por José Brígido (Indalício Mendes)
Reformador (FEB) Fev 1948
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