Setenta vezes sete
18,21
Então, Pedro aproximou-se Dele e disse: “Senhor, quantas vezes devo perdoar a
meu irmão, quando ele faltar para comigo? Até sete vezes?
18,22 Respondeu Jesus: “ -Não te digo até sete
vezes, mas até setenta vezes sete.
Para Mt (18,15 et 21-22),
-Setenta vezes sete - leiamos “O Evangelho...” de Kardec:
“...Ai
daquele que diz: Eu não perdoarei jamais, porque, se não for condenado pelos
homens, o será certamente por Deus; porque, com que direito reclamará o perdão
das próprias faltas se ele mesmo não perdoa as dos outros ? Jesus nos ensina que a misericórdia não deve
ter limites, quando diz para perdoar ao seu irmão não sete vezes mas setenta
vezes sete vezes...”
Ainda Kardec, em “O Evangelho Segundo o
Espiritismo” , em seu
Cap. X, onde reproduz mensagem mediúnica recebida em 1861 e assinada
por Paulo, Apóstolo. Dela,
reproduzimos apenas seu último parágrafo:
“Mas, há duas maneiras bem
diferentes de perdoar: há o perdão dos
lábios e o perdão do coração.
Muitas pessoas dizem aos seus adversários: “Eu lhe perdoo”, enquanto que,
interiormente, experimentam um secreto prazer do mal que lhe acontece, dizendo
para si mesmas que não tem senão o que merece.
Quantos dizem: “Eu perdoo” e que
acrescentam: “mas não me reconciliarei nunca; não quero vê-lo para o resto da
vida. Está aí o perdão segundo o
Evangelho? Não; o verdadeiro perdão, o
perdão cristão, é aquele que lança um véu sobre o passado; é o único que vos será contado, porque Deus não
se contenta com a aparência; ele sonda o fundo dos corações e os mais secretos
pensamentos; não se lhe engana com palavras e vãos simulacros.
O esquecimento completo e absoluto das
ofensas é próprio das grandes almas; o rancor é sempre um sinal de rebaixamento
e de inferioridade.
Não olvideis que o
verdadeiro perdão se reconhece nos atos bem mais que nas palavras.”
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