Um interessante relato sobre a participação da FEB
quando da manifestação da gripe chamada 'espanhola' no Rio de Janeiro:
......."Um acontecimento de grande repercussão na Capital e
em todo o Brasil, foi, certamente, o da pandemia de gripe - pitorescamente
batizada "a espanhola" - que assolou o mundo em 1918.
Nessa
eventualidade apavorante, quando a metrópole populosa de 1.300.000 almas apresentava
ao observador atônito e contristado o aspecto de vasta necrópole, com dezenas
de milhar de casas fechadas; com o seu movimento paralisado e as ruas por vezes
transformadas em depósito de cadáveres, a nossa Federação manteve suas portas abertas
e atendeu a multidões que se sucediam, distribuindo-lhes, com os remédios do
corpo e a dieta aos mais carecidos, a verdadeira esmola do conforto
moral - que essa, sim, se chama Caridade.
Em
compensação, as graças choveram do alto, ostensivas e copiosas, a ponto de,
esgotadas as últimas reservas de medicamentos, produzirem-se as curas com
simples copos d'água magnetizada e pela só imposição das mãos, ou ainda
mediante singelas preces, acompanhadas de exortações.
Era
de ver-se, então, como doentes combalidos, de olhar esgazeado, vítreo, no delírio
da febre presto se calmavam e, aliviados e restabelecidos exclamavam: Ah! bem
me diziam que viesse até aqui para ficar bom... Bom... Mas... eu estou bom,
sinto-me curado, graças a Deus!
Sugestão?
Fluidos? Sim, uma e outra coisa a discutir, mas, certa, inegável, a misericórdia divina.....................
Extraído das páginas 100 e 101 de:
Fenômenos
de Materialização
por Manoel Quintão
Livraria Editora da Federação Espírita Brasileira
1942
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