Pérolas
ocultas
Abel
Gomes
por F V Lorenz
Reformador (FEB) Abril 1947
Quando
eu vivia sobre a Terra, conheci homens de diversas mentalidades: a uns
acompanhava a esperança, mesmo nos dias mais tenebrosos; a outros, qualquer
sofrimento provocava penosas lamentações.
Uns
inclinavam-se ao bem somente quando disso lhes resultava boa fama; na verdade,
aguardavam recompensa e nunca sentiam o verdadeiro amor. Para fazerem o bem,
escolhiam o dia, a recompensa, o reconhecimento e a propaganda.
Mas
outros não esperavam paga pelos benefícios feitos em segredo; não se queixavam
da ingratidão nem das dádivas sem proveito: em segredo estendiam as mãos até
aos sofredores que nada mereciam.
Dando,
não trombeteavam; quando ofendidos, perdoavam de todo o coração; não buscavam
ouro nem fama, mas Deus lhes deu Sua graça, como no Sermão da Montanha o Cristo
nos advertiu.
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Salmo 115-4:7
“Os ídolos deles são prata e ouro, obra das mãos
dos homens. Tem boca, mas não falam; tem olhos, mas não vêm; tem ouvidos, mas
não ouvem; tem narizes, mas não cheiram; tem mãos, mas não apalpam; tem pés,
mas não andam.”
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