A
Tragédia
de
Santa Maria
Verão
de 1943 – Um trem se aproxima do campo de concentração de Auschwitz. Lotado. A
carga? Seres humanos socialmente apartados por sua origem e formação religiosa.
Amontoados, sofriam de sede, fome e doenças. Destino? Ignorado por todos. Alguém
dissera que seria um local de trabalho e que, finalmente, seriam tratados com
alguma dignidade. Outros, com uma sensação desagradável, esperavam
o pior: a morte. Ao chegar, soldados do nacional socialismo os receberam. O
tratamento foi ríspido. Cães obrigavam a todos a permanecer próximos aos vagões
de carga.
Começa
o processo de seleção. Velhos, doentes e crianças foram separados e colocados
em fila. Diziam os soldados do nacional socialismo que seria necessário que
passassem por um banho onde seriam tratados contra infestação de piolhos e
outras moléstias.
Ficaram
nus. Um constrangimento a mais num ambiente cercado de ódio, rudeza e maus
tratos.
Entraram
na sala. Amontoados. Sentiram um cheiro de gás. Era o Zyklon B que começava a
espalhar-se pelo ambiente. Gritos. Muitos gritos. Gritos de socorro. Um a um, foram rapidamente se calando deixando-se levar pelo efeito do gás.
Todos
morrem.
Semelhanças
com a tragédia de Santa Maria? - Muitas.
Verdadeiro?
-
Não sei... Melhor que não seja.
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