A
Situação Política
Abaixo a opinião emitida por Emmanuel,
em seu livro O Consolador (pergunta nº 60),
publicado em 1940:
"O
sincero discípulo de Jesus está investido de missão mais sublime, em face da tarefa política
saturada de lutas materiais. Essa é a razão por que não deve provocar uma
situação de evidência para si mesmo, nas administrações transitórias do mundo.
E, quando convocado a tais situações pela força das circunstâncias, deve
aceitá-las, não como galardão para a Doutrina que professa, mas como provação
imperiosa e árdua, onde todo êxito é sempre difícil.
O
espiritista sincero deve compreender que a iluminação de uma consciência é como
se fora a iluminação de um mundo, salientando-se que a tarefa do Evangelho,
junto das almas encarnadas na Terra, é a mais importante de todas, visto
constituir uma realização definitiva e real. A missão da Doutrina é consolar e
instruir, em Jesus, para que todos mobilizem as suas possibilidades divinas no
caminho da vida. Trocá-la por um lugar no banquete dos Estados é inverter o
valor dos ensinos, porque todas as organizações do mundo são passageiras em
face da necessidade de renovação de todas as fórmulas do homem na lei do
progresso universal, depreendendo-se daí que a verdadeira construção da felicidade
geral só será efetiva com bases legítimas no espírito das criaturas."
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