Aos
Jovens Espíritas
Plano espiritual e plano-Terra
confundem-se num abraço.
Há uma troca incessante de
afinidades, de uniões, sejam de alto ou baixo teor.
As ondas que não vedes, mas que
vos são sensíveis, são forças poderosas alargando o domínio do homem para o
alto, ou dando-lhe descida aos mais baixos planos.
Abnegações e renúncias, ciências e
filosofias, trabalhos e ociosidades, todas as formas de pensamento e vida
representarão sempre vibrações sensíveis a atuarem no domínio dos homens e dos
espíritos.
Estamos todos dentro do ilimitado
fluido universal, comandando com o nosso pensamento forças desconhecidas que
podem ser ou não favoráveis à nossa ascensão.
Jovens!
A mocidade possui com o corpo
físico uma força magnética de imenso teor, atraindo e enviando vibrações que se
ajustam com outras de igual qualidade.
Atentemos para esta força
poderosa, arregimentando todas as nossas energias, condensando os pensamentos
num único objetivo: a espiritualização da Terra.
Para colimar esse ideal, a base
requerida é disciplina. Disciplina, porque só ela revela o espírito disposto à
luta. Disciplina, para conseguirmos o fator união. Disciplina do corpo e do
espírito, do coração e da mente.
Porfiemos pelo nosso ideal de
trabalhadores da seara do Mestre, e busquemos, atentamente, acima de tudo,
disciplinar a nós mesmos.
Todo soldado, em tempo de paz ou
nos campos de batalha, está atento para a disciplina, base indispensável a qualquer
empreendimento sério.
O jovem tem força criadora, mas
sem disciplina é como a flor que se despetala ao sabor dos ventos.
Possui também, a energia
irradiante, mas sem disciplina é corno uma usina elétrica sem comando.
É, principalmente, um fator
magnifico para crescimento do Espiritismo e portanto da cristianização dos
povos, mas sem disciplina teremos apenas energias dispersas, fé enfraquecida,
esperança como fogo de palha.
Disciplinemos, meus jovens amigos,
o nosso coração e a nossa mente.
Atalaias do Mestre na Terra,
comandemos primeiro os nossos íntimos anseios, voltando-nos para a Luz.
Bezerra
por Maria Cecília Paiva,
in “Brasil Espírita” (FEB) Jan 1971
Mensagem recebida em 3
de Julho de 1958 em sessão pública da FEB
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