3 Evangelistas
Marcos
É o sobrenome de João, filho de
Maria Marcos, cidadã de Jerusalém. Era sobrinho de Barnabé, diácono da igreja em
Chipre. Desde muito jovem, João Marcos vinha sendo preparado para o apostolado.
Maria Marcos, ao conhecer a palavra de Cristo, abriu as portas de sua casa à
reuniões evangélicas bem como dedicou-se à caridade junto aos desvalidos.
João Marcos iniciou seu trabalho evangélico, a
pedido de sua mãe, junto a seu tio e a Paulo. Participa dos primeiros esforços
de divulgação da doutrina junto aos gentios e aos judeus em Selêucia, em
Chipre, em Citium, em Amatontes, em Nea Pafos, em Panfília, em Atália, em
Perge. Com a decisão de seguir com a de
divulgação do Evangelho de Jesus ainda
mais distante, isto
é, em Antioquia de Pisídia (Turquia), João Marcos não suporta os seus rigores e
retorna para o Caminho em Jerusalém.
Imaginamos que,
durante todo esse tempo, além de estudar nos escritos de Levi, fez suas
próprias anotações sobre os acontecimentos que não presenciou mas que estavam
ainda vivos na mente de todos os que labutavam na construção de um mundo novo
onde o amor a Deus e ao próximo pudesse substituir ao egoísmo e a dor do
desprezo.
Após, fortalecido
em sua fé, retoma sua peregrinação, agora em Antioquia e Chipre.
Lucas
Mais jovem do que
Paulo de Tarso porém com alguns anos a mais que
João Marcos, conheceu a mensagem de Cristo em passagem por Antioquia
quando Barnabé e Paulo ali permaneciam em pregação. Ali mesmo se converteu sem,
contudo, iniciar-se, de imediato, nas lides evangélicas.
A ele é atribuída a criação da palavra CRISTÃO
para designar todos aqueles que
seguiam a Cristo. A sugestão foi imediatamente aceita, popularizando-se de modo muito rápido, e em
substituição do nome Caminho de onde
derivavam as palavras viajores, peregrinos ou caminheiros.
Grego, foi
médico. Tempos mais tarde, reencontra Paulo de Tarso em Troade, quando, então,
une-se a ele, em definitivo, colaborando em seu memorável apostolado.
Companheiro de Paulo em seus esforços de evangelização da Macedônia, passou
pela Samotrácia, Neápolis, Filipos, Beréia
e Tessalônica levando a palavra de Jesus. Seguiu com Paulo para o
Ocidente. Esteve com ele até vésperas de sua morte em Roma.
É o autor dos
Atos dos Apóstolos, registro memorável do cristianismo nascente.
O crescimento do
esforço evangélico, o aumento de seus dedicados servidores empenhados de
coração em divulgar a palavra do Senhor, levou Paulo de Tarso a sentir-se
incapaz em atender a todas as solicitações que tinham origem em todos os
rincões por onde houvera passado até então. Foi quando recebeu a palavra de
Estevão, em vidência, que lhe sugeriu iniciar suas comunicações com as demais
igrejas através de cartas. A respeito dessas cartas escreve Emmanuel
“...amadas e célebres, tesouro de vibrações
de um mundo superior, eram copiadas e sentidas em toda parte. E Paulo continuou
a escrever sempre, ignorando, contudo, que aqueles documentos sublimes,
escritos muitas vezes em hora de angústias supremas, não se destinavam a uma
igreja particular, mas à Cristandade universal. ”
Ainda segundo Emmanuel, Lucas escreveu seu
Evangelho com base na amorosa descrição dos acontecimentos pela visão amantíssima
de Maria, mãe de Jesus, tarefa que, originalmente, o próprio Paulo pretendia
cumprir.
João
Foi Apóstolo. Era
irmão de Tiago, filhos de Zebedeu e Salomé. Um dos mais íntimos discípulos de
Jesus e a quem o Mestre confiou o cuidado de sua mãe no momento de Sua
“morte”. João diz muito de sua experiência pessoal com
Jesus. Inicia seu trabalho apostólico em
Jerusalém de onde foi banido em 34.
Segue para Éfeso (Turquia) onde funda, também naquela cidade, a igreja
de Cristo. Isto, sem nunca abandonar o trabalho de amor e caridade que se fazia
constante em Jerusalém. Fez-se acompanhar, sempre, de Maria. Seu trabalho
apostólico desenvolveu-se, sempre, em íntima coordenação com Paulo de Tarso de
quem era alguns anos mais moço.
Tem seu irmão
Tiago sacrificado e morto, em Jerusalém, em espetáculo público, a mando de
Herodes Agripa, que não lhe tolerara as pregações.
Preso e torturado
em Roma, é libertado em junho de 64, por ação de Paulo de Tarso que mantinha
amigos e irmãos de fé entre a elite dominante.
Segundo Emmanuel,
em AVE CRISTO!, romance psicografado por Chico Xavier, a Igreja de Lião foi a
depositária das mais vivas tradições do Evangelho, através de seu bispo -
Irineu. Irineu possuía relíquias do filho de Zebedeu e de outros vultos do
Cristianismo nascente, o que lhe fortalecia o ânimo na fé.
Irineu, nascido na Ásia Menor, foi aprendiz de
Policarpo, o abnegado sacerdote de Esmírnia que, por sua vez, havia recebido a
fé por intermédio do apóstolo João. Irineu foi morto e
torturado durante a
chamada “Matança de Lião”, ocorrida no ano 202 de nossa era, ordenada
por Sétimo Severo.
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