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Maria diz do seu Amor
“Roma e o Evangelho” (FEB)
por D. José Amigó y Pellícer
Data da Comunicação: Abril/1874
“Meus filhos, hoje venho falar-vos pela última vez; o meu coração de mãe, porém, não vos retirará o carinho.
O meu amado filho, ao morrer, legou-me os amorosos deveres da maternidade para com os homens, principalmente para com os que choram, e pertenceis a esse número.
Como mãe, visitei-vos da primeira vez e dei-vos as flores da minha alma, para que com elas formásseis o ramalhete dos vossos deveres, que é o sinal dos filhos de Jesus Cristo.
Como mãe, vim segunda vez, e vos acalentei e animei, porque tremíeis, vaciláveis e estáveis inclinados a retroceder por temores pueris, pois são pueris todos os temores que se referem unicamente aos bens da Terra. Como mãe, voltei terceira vez e vos falei da melhor das orações, para atear em vosso peito a chama da adoração divina e deixar-vos consolados com a esperança de um auxílio superior, através dos desalentos e das misérias da vossa peregrinação temporária. Volto como mãe, uma vez ainda, para dissipar as vossa dúvidas em alguns pontos transcendentais para o sossego das almas, e vos dou armas para triunfardes da dúvida e defenderdes a verdade.
Mas, assim como sou a vossa fiel e amorosa mãe, deveis ser para mim filhos obedientes, praticando as minhas instruções, encaminhadas à vossa felicidade, sem vos esquecerdes de que todas as criaturas humanas são vossos irmãos. Dos favores e da luz que recebestes, deveis fazer co-participantes os demais homens, na medida do vosso poder; do contrário, repito-vos o que disse na minha segunda visita, não faltam nas regiões da obscuridade Espíritos que deixem de fazer bom uso das luzes especiais recebidas.
Vossa Mãe, Maria
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