Parábola
da Escada
Espírito Fernando
por Marcelo Nazareth (Maio de 1997)
O reino dos céus, nos domínios da alma, é como um espírito que percebe que a sua tarefa é a edificação de uma longa escada, que há de ligar a Terra aos Céus, sem fim, da perfeição relativa.
Observa-a, do alto, fortalece os impulsos nobres e verte seu espírito ao vaso físico escolhido para os impositivos do aprendizado.
Tendo boa visão, caminha na Terra, observando pequenos cascalhos, pedras pequenas, minúsculos rochedos, nos quais não tropeça. Recolhe-os em um quarto de experiências, onde não há dores mal aproveitadas, nem ferimentos bem sentidos, com o pensamento em Deus.
A caminhada fá-lhe encontrar rochas maiores, onde ele verá a base e jamais o entrave. É sobre elas que ele irá construir uma escada imensa e se perderá, no infinito, com ela, para a Terra.
Quantas idas e vindas para buscar o material necessário na Terra e prosseguir subindo? Quantas forem necessárias.
Ao findar da tarefa, à undécima hora do dia, terá contemplado a escada formada a partir das pedras do caminho, superadas, guardadas no rol das experiências do ser. Era a mesma que vira antes de tocar a Terra com os pés, pela 1ª vez.
Pensa, então, o homem. Se eu houvesse perdido tempo reclamando da natureza, de suas pedras, jamais teria edificado a escada que me houvera sido confiada.
E assim será com cada ser que vir à Terra para a maravilha da vida, para a sublime escola de amor.
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