domingo, 24 de abril de 2011

7 / 12 Estudando com Emmanuel: 'Carta aos Romanos' de Paulo de Tarso


7/12

“Aquele que faz caso do dia, para o Senhor o faz.”
 Romanos 14,6
           
            A maioria dos homens não percebe ainda os valores infinitos do tempo. Existem efetivamente os que abusam dessa concessão divina. Julgam que a riqueza dos benefícios lhes é devida por Deus.
            Seria justo, entretanto, interrogá-los quanto ao motivo de semelhante presunção.
            Constituindo a Criação Universal patrimônio comum, é razoável que todos gozem as possibilidades da vida; contudo, de modo geral, a criatura não medita na harmonia das circuntâncias que se ajustam na Terra, em favor de seu aperfeiçoamento espiritual.
            É lógico que todo homem conte com o tempo, mas se esse tempo estiver sem luz, sem equilíbrio, sem saúde, sem trabalho?
            Não obstante a opotunidade da indagação, importa considerar que muito raros são aqueles que valorizam o dia, multiplicando-se em toda parte as fileiras dos que procuram aniquilá-lo de qualquer forma.
            A velha expressão popular “matar o tempo” reflete a inconsciência vulgar, nesse sentido.
            Nos mais obscuros recantos da Terra, há criaturas exterminando possibilidades sagradas. No entanto, um dia de paz, harmonia e iluminação, é muito importante para o concurso humano, na execução das leis divinas.
            Os interesses imediatistas do mundo clamam que o “tempo é dinheiro”, para, em seguida, recomeçarem todas as obras incompletas na esteira das reencarnações... Os homens, por isso mesmo, fazem e desfazem, constroem e destroem, aprendem levianamente e recapitulam com dificuldade, na conquista da experiência.
            Em quase todos os setores de evolução terrestre, vemos o abuso da oportunidade complicando os caminhos da vida; entretanto, desde muitos séculos, o apóstolo nos afirma que o tempo deve ser do Senhor.

'Caminho, Verdade e Vida'

“Porque nenhum de nós vive para si...”

Romanos 14,7

            A árvore que plantas produzirá não somente para a tua fome, mas para socorrer as necessidades de muitos.
            A luz que acendes clareará o caminho não apenas para os teus pés, mas igualmente para os viajores que seguem ao teu lado.
            Assim como o fio d’água influencia a terra por onde passa, as tuas decisões inspiram as decisões alheias.
            Milhares de olhos observam-te os passos, milhares de ouvidos escutam-te a voz e milhares de corações recebem-te os estímulos para o bem ou para o mal.
            “Ninguém vive para si...” - assevera-nos a Divina Mensagem.
            Queiramos ou não, é da Lei que nossa existência pertença às existências que nos rodeiam.
            Vivemos para nossos familiares, nossos amigos, nossos ideais...
            Ainda mesmo o usurário exclusivista, que se julga sem ninguém, está vivendo para o ouro ou para as utilidades que restituirá a outras vidas superiores ou inferiores para as quais a morte lhe arrebatará o tesouro.
            Compreendendo semelhante realidade, observa o teu próprio caminho.
            Sentindo, pensas.
            Pensando, realizas.
            E tudo quilo que constitui tuas obras, através das intenções, das palavras e dos atos, representará influência de tua alma, auxiliando-te a libertação para a glória da luz ou agravando-te o cativeiro para o sofrimento nas sombras.
            Vigia, pois, o teu mundo íntimo e faze o bem que puderes, ainda hoje, porquanto, segundo a sábia conceituação do Apóstolo Paulo, “ninguém vive para si.”
'Fonte Viva'

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