20CM
Meu caro padre Dubois:
De acordo com a recomendação, procurei na medida da minha parca inteligência,
e com toda sinceridade responder aos seus argumentos.
e com toda sinceridade responder aos seus argumentos.
Muitas vezes, nessas discussões, somos obrigados a dizer verdades
que nem sempre são agradáveis,
mas é impossível argumentar-se com o Evangelho sem desgostar
aqueles que encaram as coisas por outro prisma.
que nem sempre são agradáveis,
mas é impossível argumentar-se com o Evangelho sem desgostar
aqueles que encaram as coisas por outro prisma.
Tenho-me atido ao preceito de Jesus, no qual ele prescreve:
“Mas seja o vosso falar: sim, sim; não, não;
porque tudo que daqui passa procede do mal.” (Mateus, 5:37); e
“O que eu vos digo às escuras, dizei-o às claras,
e o que se vos diz ao ouvido,
“Mas seja o vosso falar: sim, sim; não, não;
porque tudo que daqui passa procede do mal.” (Mateus, 5:37); e
“O que eu vos digo às escuras, dizei-o às claras,
e o que se vos diz ao ouvido,
publicai-o do alto dos telhados.” (Lucas, 12:3)
Tenho dito a verdade, e, graças ao Senhor,
sem rancor contra quem quer que seja,
desejando que todos possam
encontrar a luz que por misericórdia achei.
Cônscio de ter sido em passadas existências um
Espírito culpado como os mais culpados,
sem rancor contra quem quer que seja,
desejando que todos possam
encontrar a luz que por misericórdia achei.
Cônscio de ter sido em passadas existências um
Espírito culpado como os mais culpados,
de certo não estou no caso de atirar a “primeira pedra”.
Procurar esclarecer o meu próximo é o fito das minhas conversas,
convencido de estar de posse da verdade relativa,
mesmo porque a verdade inteira é Deus,
convencido de estar de posse da verdade relativa,
mesmo porque a verdade inteira é Deus,
e esta é intangível para quem quer que seja.
Se as minhas citações não o convenceram de qu
nem sempre o Espírito Santo e Jesus Cristo
estavam com os papas e o clero da Igreja, talvez Barônio,
confessor do papa Clemente VIII, seja mais feliz.
Ele escreveu: “Bonifácio VI e Estevão VII foram infames
celerados, monstros execráveis que encheram
com os seus crimes a casa de Deus.
Barônio acusa-os de terem excedido tudo quanto
os mais cruéis perseguidores dos
primeiros cristãos tinham feito sofrer os fiéis.”
nem sempre o Espírito Santo e Jesus Cristo
estavam com os papas e o clero da Igreja, talvez Barônio,
confessor do papa Clemente VIII, seja mais feliz.
Ele escreveu: “Bonifácio VI e Estevão VII foram infames
celerados, monstros execráveis que encheram
com os seus crimes a casa de Deus.
Barônio acusa-os de terem excedido tudo quanto
os mais cruéis perseguidores dos
primeiros cristãos tinham feito sofrer os fiéis.”
Genebrardo, arcebispo de Aix, “afirma também que
durante dois séculos a Santa Sé foi ocupada por
papas de vida tão desgraçada que mereciam
ser apodados como apóstatas;
diz que as mulheres governavam a Itália
pela influência que exerciam junto do tronco pontifício”,
e outras coisas que aqui não posso reproduzir.
durante dois séculos a Santa Sé foi ocupada por
papas de vida tão desgraçada que mereciam
ser apodados como apóstatas;
diz que as mulheres governavam a Itália
pela influência que exerciam junto do tronco pontifício”,
e outras coisas que aqui não posso reproduzir.
Se procura chamar a atenção para a doutrina espírita,
é porque ela é, sem dúvida, a Terceira Revelação,
o Consolador prometido pelo Senhor,
e porque nela encontrei a chave da felicidade espiritual,
que nem o Judaísmo nem outra religião qualquer me podem oferecer.
é porque ela é, sem dúvida, a Terceira Revelação,
o Consolador prometido pelo Senhor,
e porque nela encontrei a chave da felicidade espiritual,
que nem o Judaísmo nem outra religião qualquer me podem oferecer.
E satisfaz a alma, por ver que,
como em toda a parte e com especialidade na Inglaterra,
os pastores protestantes mais proeminentes da Igreja Anglicana
pregam o Espiritismo, do púlpito e em conferências públicas.
como em toda a parte e com especialidade na Inglaterra,
os pastores protestantes mais proeminentes da Igreja Anglicana
pregam o Espiritismo, do púlpito e em conferências públicas.
O reverendo Dr. Cobbs, reitor da Igreja de St. Ethelsburg,
de Londres, fez uma conferência tomando por tema:
“Provai os espíritos” (I Epístola de João, cap. 4:1),
da qual traduzo algumas passagens
do jornal protestante “Christian Commonwealth”.
de Londres, fez uma conferência tomando por tema:
“Provai os espíritos” (I Epístola de João, cap. 4:1),
da qual traduzo algumas passagens
do jornal protestante “Christian Commonwealth”.
Principia o conferencista por dizer “que a ortodoxia,
para impedir que se estude o Espiritismo,
escreveu o aviso Es ist verboten: (É proibido).
A Sagrada Escritura condena a necromancia,
a confabulação com os Espíritos.
Porém, em primeiro lugar,
esses dias em que a mera letra da Escritura
era cegamente obedecida, passaram para sempre.
A razão e a experiência, com o seu maior conhecimento,
dão-nos uma visão mais alta; qualquer proibição
tem que justificar-se perante a barra da razão e da experiência,
para impedir que se estude o Espiritismo,
escreveu o aviso Es ist verboten: (É proibido).
A Sagrada Escritura condena a necromancia,
a confabulação com os Espíritos.
Porém, em primeiro lugar,
esses dias em que a mera letra da Escritura
era cegamente obedecida, passaram para sempre.
A razão e a experiência, com o seu maior conhecimento,
dão-nos uma visão mais alta; qualquer proibição
tem que justificar-se perante a barra da razão e da experiência,
antes que possa ser aceita como válidas.
Em segundo lugar, os textos apresentados são todos
do Velho Testamento, isto é, referem-se aos dias
que diferem dos nossos a tal ponto,
que não são compatíveis com os deveres que hoje nos são impostos.
Por que não aplicam a lei do Levítico ao casamento,
se a querem aplicar às sessões espíritas?
Se os preceitos da lei Mosaica devem ser determinativos,
todos têm que sê-lo, ou nenhum.
do Velho Testamento, isto é, referem-se aos dias
que diferem dos nossos a tal ponto,
que não são compatíveis com os deveres que hoje nos são impostos.
Por que não aplicam a lei do Levítico ao casamento,
se a querem aplicar às sessões espíritas?
Se os preceitos da lei Mosaica devem ser determinativos,
todos têm que sê-lo, ou nenhum.
Em terceiro lugar, acha-se conveniente,
não aludir às passagens como a de Isaías, VIII: 19,
que trata do Espiritismo como em oposição à adoração de Deus,
e então se aplica ilógica e ilegitimamente
a regra a um caso onde o Espiritismo está ocupado em servir a Deus.
“Ignora-se o mandamento implícito “Provai os Espíritos”,
porque, se nos manda prová-los,
compreende-se que alguns passarão a prova e outros não.”
não aludir às passagens como a de Isaías, VIII: 19,
que trata do Espiritismo como em oposição à adoração de Deus,
e então se aplica ilógica e ilegitimamente
a regra a um caso onde o Espiritismo está ocupado em servir a Deus.
“Ignora-se o mandamento implícito “Provai os Espíritos”,
porque, se nos manda prová-los,
compreende-se que alguns passarão a prova e outros não.”
Veja, meus amigos, se isso não são sinais dos tempos
que se aproximam.
que se aproximam.
Espero ver em breve o amigo
também nas nossas fileiras, e tenho dito.
também nas nossas fileiras, e tenho dito.
Nenhum comentário:
Postar um comentário