quarta-feira, 3 de novembro de 2021

A Lei do Amor

 

A Lei do Amor

por Demetri Abrão Nami

Reformador (FEB) Novembro 1964

            Quando percorremos, com os olhos, as páginas sanguinolentas da História de Humanidade, o espírito se nos arrepia em face das atrocidades sem conta, levadas a cabo pelas guerras se conquista.

            Vemos, com pesar, os imperantes daquelas épocas longínquas, cujas vidas foram inteiramente de lutas de extermínio e rapacidade, geradoras de ódio que dementa e retrograda, endeusados, ainda, pela nescidade (ignorância) de alguns.

            Em pleno século XX, assistimos, estarrecidos, a chacinas promovidas pelos copiadores dos poderosos daquelas épocas a que nos reportamos, cuja crueldade se assemelha à daqueles. São criaturas estupidificadas pelas ambições e pelos desejos ultrizes que só a inversão dos papéis, que a mestra reencarnação impõe aos incorrigíveis, poderá transformar para melhores.

            A História da Humanidade, como muito bem disse Léon Denis, é a nossa própria história. Porque, pelo vaivém das reencarnações, matamos, expolíamos, dominamos, odiamos e vice-versa.

            A sucessividade das existências fará que os nossos Espíritos se desbastem das arestas oriundas dos crimes consumados em vidas transatas, preparando-nos, assim, para mais altos voos, rumo à Espiritualidade superior.

            Através dos nossos avanços e recuos na senda do progresso, atingimos o atual estado de evolução, que se irá sublimando à medida que formos compreendendo a Lei do Amor. Ensinada e exemplificada pelo Divino Amigo. Pela sua prática é que colaboraremos para o nosso aperfeiçoamento espiritual e, conseguintemente, para a construção de um mundo mais fraterno e justo.

            Só o Amor ensinado pelo Divino Nazareno apagará, qual esponja, o nosso passado obscuro e desditoso, livrando-nos das encarnações penosas e conduzindo-nos, com segurança, às culminâncias da perfeição, finalidade máxima do nosso estágio provacional na Terra.


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