A Lei do Amor
por
Demetri Abrão Nami
Reformador (FEB)
Novembro 1964
Vemos, com pesar, os imperantes
daquelas épocas longínquas, cujas vidas foram inteiramente de lutas de extermínio
e rapacidade, geradoras de ódio que dementa e retrograda, endeusados, ainda,
pela nescidade
(ignorância) de alguns.
Em pleno século XX, assistimos, estarrecidos,
a chacinas promovidas pelos copiadores dos poderosos daquelas épocas a que nos
reportamos, cuja crueldade se assemelha à daqueles. São criaturas estupidificadas
pelas ambições e pelos desejos ultrizes que só a inversão dos papéis, que a
mestra reencarnação impõe aos incorrigíveis, poderá transformar para melhores.
A História da Humanidade, como muito
bem disse Léon Denis, é a nossa própria história. Porque, pelo vaivém das
reencarnações, matamos, expolíamos, dominamos, odiamos e vice-versa.
A sucessividade das existências fará
que os nossos Espíritos se desbastem das arestas oriundas dos crimes consumados
em vidas transatas, preparando-nos, assim, para mais altos voos, rumo à
Espiritualidade superior.
Através dos nossos avanços e recuos
na senda do progresso, atingimos o atual estado de evolução, que se irá
sublimando à medida que formos compreendendo a Lei do Amor. Ensinada e
exemplificada pelo Divino Amigo. Pela sua prática é que colaboraremos para o
nosso aperfeiçoamento espiritual e, conseguintemente, para a construção de um
mundo mais fraterno e justo.
Só o Amor ensinado pelo Divino
Nazareno apagará, qual esponja, o nosso passado obscuro e desditoso,
livrando-nos das encarnações penosas e conduzindo-nos, com segurança, às culminâncias
da perfeição, finalidade máxima do nosso estágio provacional na Terra.
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