sexta-feira, 19 de março de 2021

Para salvar os filhos

 


Para salvar os filhos   

A Redação   Reformador (FEB) Março 1946

             “O Dr. John Mason Neale conta que um homem que acabava de perder a mulher fora convidado a ir com seus filhinhos passar algum tempo na roça, em casa de um amigo. Era uma casa vasta e no seu pavimento inferior havia corredores compridos e sombrios, onde as crianças se compraziam a brincar e a correr. Um dia, entretanto, subiram muito sérios ao primeiro andar, junto dos parentes a quem dois deles explicaram que, ao se acharem a correr num dos corredores, a mãe lhes aparecera, dizendo-lhes que não fossem para diante e voltassem para trás, tendo desaparecido depois de lhes dar esta ordem. Buscas foram feitas e verificou-se que, se as crianças se tivessem adiantado um pouco mais neste corredor, teriam caído num poço aberto. A mãe, por conseguinte, salvara-os de uma morte certa.

            Este exemplo prova, escreve Leadbeater, que a mãe havia conservado “mesmo no plano astral” o hábito de velar por seus filhos com solicitude e que, como tem acontecido em diversos casos, seu desejo intenso de protegê-las contra o perigo iminente em que estavam, dera-lhe o poder de se tornar visível para eles e de se fazer ouvir ou, por outra, teve o poder de sugerir-lhes a ideia de que a viam e ouviam. É também possível, acrescenta ele, que o auxílio tenha sido trazido por outra entidade aparentando a forma familiar da mãe, para não assustar as crianças mas a hipótese mais simples e com certeza mais provável é que esta intervenção foi devida ao amor materno sempre vigilante e persistente, mesmo depois de ter passado através das portas da sepultura”.

            (Extr. do livro “l'Autre Coté de la Mort”, de Leadbeater, pág , 221).


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