Bilhetes
por G. Mirim (Antonio Wantuil) Reformador (FEB) Novembro 1944
A palavra noúras foi formada de raízes gregas: “nous” - inteligência, espiritualidade, e "reô" ou "roos" - corrente de pensamentos, correntes espirituais emitidas por Forças invisíveis.
Essas correntes inspirativas, quando
emitidas pelos Enteles (do grego - seres
perfeitos) e recebidas pelos ultrafânicos (médiuns super-sensitivos),
transformam-se nas elevadas mensagens que do Alto nos são enviadas, para
facilitar-nos o estudo dessa nova ciência, a que chamamos Biosofia (ciência da vida).
O pensamento dos Enteles desce sob a
forma ondulatória, qual ondas hertzianas, e se localiza no cérebro, atingindo o
órgão específico da inspiração ultrafânica - a epífise, já apresentada por TRESPIOLI “como o órgão que, mecanicamente, capta as noúras”.
A glândula pineal é, desse modo, o
órgão central, o condensador variável da sintonização e amplificação das
recepções noúricas, colaborando, com ela, todo o organismo humano. O olho vibra
a luz; o ouvido, o som; e o cérebro, o pensamento. E isto é hoje facilmente
compreensível, depois do aparecimento da telegrafia sem fios e das comunicações
radiofônicas.
Aí têm os meus prezados leitores o resumo das
concepções transmitidas ao erudito confrade Pietro Ubaldi; agora, desejo chamar
a atenção dos poucos amigos que me leem, para a comunicação do Espírito de
André Luiz, a primeira remetida para a nossa Revista, mensagem esta recebida
pelo médium Francisco Cândido Xavier, de Pedro Leopoldo; Minas, publicada neste
mesmo número do Reformador, sob o
título - O Psicógrafo, e isto
porque, não conhecendo o nosso Chico a obra em questão, foi por seu intermédio
que acabamos de receber, não só a confirmação das teorias expendidas por Pietro
Ubaldi, senão, também, conhecimentos outros que ampliam, desenvolvem e explicam
racionalmente, e em linguagem acessível, aquelas concepções transmitidas ao
confrade de Perúgia.
Que os meus amigos, pois, abandonem
o meu Bilhete e passem a ler a primeira comunicação que o Espírito de André
Luiz enviou para os leitores do Reformador,
mensagem reveladora de que outras muitas teremos a felicidade de receber.
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