Morreu!
Durval de Andrade por Porto Carreiro Neto
Reformador (FEB) Novembro
1963
“Morreu!”
- foi a resposta de um amigo
Quando pela saúde perguntei
De um velho companheiro, que comigo
Muito tempo vivera... Ouro de lei!
“Morreu!” - repetiu ele – “e não consigo
Esquece-lo jamais! Oh, não! Não sei!
Nunca soube sequer de um inimigo
Daquela alma distinta em sua grei!”
E chorava... Minh’ alma... comovida,
Pranteava também... Que vale a vida,
Se a morte lhe arrebata o muito meu?!
Então ouvimos bem ao nosso lado:
“Que o nome do Senhor seja louvado!
Que estais chorando? Eu não morri! Sou eu!”
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