Em torno da liberdade
Emmanuel por Chico Xavier Reformador (FEB) Abril 1963
- Paulo. Gálatas 5:13.
Quanto mais se agiganta a evolução intelectual da
Terra, mais se propalam reclamos em torno da liberdade.
Há povos que se batem por liberdade
mais ampla.
Aparecem os chamados campeões da
liberdade, levantando quartéis de opressão e esfogueadas legendas de rebeldia.
Fala-se em mais liberdade para a
juventude.
Pede-se liberdade para a criança.
No entanto, basta uma vista de
olhos, nas máquinas aperfeiçoadas do mundo moderno, para que se reconheça o
impositivo inevitável da disciplina.
O automóvel chispa, vencendo
barreiras, mas, se o motorista foge do equilíbrio ao volante ou se desobedece
aos sinais do trânsito, o acidente sobrevem.
O avião devora distâncias,
transportando o homem, através de todos os continentes, no espaço de poucas
horas; todavia, se o piloto não atende aos planos traçados na direção, o desastre
não se faz retardio.
Louvemos a liberdade, sim, mas a
liberdade de construir, melhorar, auxiliar, elevar...
Ninguém, na Terra, foi mais livre que o Divino Mestre. Livre até mesmo da posse, da tradição, da parentela, da autoridade. Entretanto, ninguém mais do que ele se fez escravo dos Desígnios Superiores para beneficiar e iluminar a comunidade.
Eis porque nos adverte o apóstolo,
sensatamente: “Fostes chamados à
liberdade, mas não useis a liberdade, favorecendo a devassidão; ao invés disso,
santifiquemos a liberdade, através do amor, procurando servir.”
Usemos da liberdade pelo amor a nós próprios e ao próximo.
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