quarta-feira, 22 de abril de 2020

Servos inúteis



Servos Inúteis            
                  
17,7 Qual de vós, tendo um servo ocupado em lavrar ou em guardar o gado, quando voltar do campo lhe dirá; -Vem depressa sentar-te à mesa! 
17,8  E não dirá, ao contrário: -Prepara-me a ceia, cinge-te e serve-me, enquanto como e bebo. Depois, comerás e beberás tu! 
17,9  E, se o servo tiver feito tudo o que lhe ordenara, porventura fica-lhe o senhor devendo alguma obrigação? 
17,10 Depois de haverdes feito quanto vos foi ordenado, dizei: -Somos servos inúteis: Fizemos o que devíamos fazer!

          Para Lc (17,10) -Servos Inúteis-,  “Segue-me!”, de Emmanuel por Chico Xavier, nos fornece a orientação: 
           
            “Guarda tua alma no júbilo de servir.

            Não reclames honrarias, por mais alto te pareça o triunfo em tuas mãos.

            Se a terra se julgasse dona da árvore que frutifica na sua crosta, intentando negar-lhe arrimo, não faria mais que o vegetal lhe dispensa, e se a árvore se presumisse proprietária da terra que a suporta, fugindo-lhe às bases, nada mais conseguiria que a eliminação de si mesma.

            Atenta, porém, à seiva e ao equilíbrio que a Sabedoria divina lhe assegura entra em abençoada cooperação e produz a bênção da colheita.

            Todos os bens da vida fluem da Bondade de Nosso Pai.

            Nas tuas horas de êxito medita nas forças conjugadas que te sustentam.

            Pensa nos que te beneficiam e te instruem, nos que te amparam e te garantem.

            Orgulhar-se das boas obras é ensombrar a própria visão, invocando homenagens indébitas que, de direito, pertencem a Deus.

            À maneira do instrumento leal e dócil deixa que o Sumo Bem te use a vida.

            O violino, ainda mesmo o de mais rara fabricação, não vale por si.

            Engrandece-se, porém, na fidelidade com que se rende às mãos do artista que o integra na exaltação da Harmonia Eterna.”

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