quarta-feira, 29 de janeiro de 2020

O Testemunho de Jesus



                                          O Testemunho de Jesus                     

 8,12  Falou-lhe, outra  vez,  Jesus: “ -Eu sou a luz do mundo; Aquele que me segue não andará em trevas, mas terá a luz da vida.” 
8,13 A isso, os fariseus Lhe disseram: -Tu dás testemunho de Ti mesmo; Teu testemunho não é digno de fé. 
8,14 Respondeu-lhes Jesus: “ -Embora Eu dê testemunho de Mim mesmo, o Meu testemunho é digno de fé, porque sei donde vim e para onde vou 
8,15 Vós julgais segundo a aparência; Eu não julgo ninguém. 
8,16 E, se julgo, o Meu julgamento é conforme a verdade, porque não estou sozinho mas, comigo, está o Pai que Me enviou. 
8,17  Ora, na vossa lei está escrito:
“O testemunho de duas pessoas é digno de fé.(Deut 19,15)” 
8,18  Eu dou testemunho de mim mesmo; e Meu Pai, que Me enviou, o dá também.” 8,19 Perguntaram-Lhe: -Onde está Teu Pai? Respondeu Jesus: “ -Não conheceis nem a Mim, nem a Meu Pai. Se Me conhecêsseis, certamente conheceríeis também a meu Pai” 8,20  Estas palavras proferiu Jesus ensinando no Templo, junto aos cofres de esmola. Mas, ninguém o prendeu, porque ainda não era chegada a Sua hora.


           Para  Jo (8,12) -Aquele que me segue não andará em trevas - leiamos  “Fonte Viva”, (Ed. FEB) de Emmanuel por Chico Xavier:
           
            “Há quem admire a glória do Cristo. Mas a admiração pura e simples pode transformar-se em êxtase inoperante.
            Há quem creia nas promessas do Senhor. Todavia, a crença só por si pode gerar o fanatismo e a discórdia.
             Há quem defenda a revelação de Jesus. Entretanto, a defesa considerada isoladamente pode gerar o sectarismo e a cegueira.
            Há quem confie no Divino Mestre. Contudo, a confiança estagnada pode ser uma força inerte.
            Há quem espere pelo Eterno Benfeitor. No entanto, a expectativa sem trabalho pode ser ansiedade inútil.
             Há quem louve o Salvador. Louvor exclusivo, porém, pode coagular a adoração improdutiva.
             A palavra do Enviado Celeste, entretanto, é clara e incisiva: “-Aquele que me segue não andará em trevas”.
            Se te afeiçoaste ao Evangelho não te situes por fora do serviço cristão. Procuremos o Senhor, seguindo-lhe os passos. Somente assim estaremos com o Cristo, recebendo-lhe a excelsa luz.”

            Para o mesmo versículo de  João,  Emmanuel, por Chico Xavier, retorna em “Vinha de Luz”:

            “Há crentes que se não esquivam às imposições do culto exterior.
            Reclamam a genuflexão e o público trovejante, de momento a momento.
            Preferem outros o comentário leviano, acerca das atividades gerais da fé religiosa, confiando-se a querelas inúteis ou barateando os recursos divinos.
            A multidão dos seguidores, desse tipo, costuma declarar que as atitudes externas e as discussões doentias representam para ela sacrossanto dever; contudo, tão logo surgem inesperados golpes do sofrimento ou da experiência na estrada vulgar, precipita-se em sombrio desespero, recolhendo-se em abismos sem esperança.
            Nessas horas cinzentas, os aprendizes sentem-se abandonados e oprimidos, mostrando a insuficiência interna. Muitos se fazem relaxados nas obrigações, afirmando-se desprotegidos de Jesus ou esquecidos do Céu.
            Isso ocorre, porém, porque não ouviram a revelação divina, qual se faz necessário.
            O Mestre não prometeu claridade à senda dos que apenas falam e creem. Assinou, no entanto, real compromisso de assistência contínua aos discípulos que o seguem. Nesse passo, é importante considerar que Jesus não se reporta a lâmpadas de natureza física, cujas irradiações ferem os olhos orgânicos. Assegurou a doação de luz da vida. 
            Quem efetivamente se dispõe a acompanhá-lo, não encontrará tempo a gastar com exames particularizados de nuvens negras e espessas, porque        sentirá a claridade eterna, dentro de si mesmo.  Quando fizeres, pois, o costumeiro balanço de tua fé, repara, com honestidade imparcial, se estás falando apenas do Cristo ou se procuras seguir-lhe os passos, no caminho comum.” 




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