Rotulagem
Emmanuel por Chico Xavier
Reformador (FEB) Dezembro 1954
"Mas quem não possui o espírito do Cristo,
esse não é dele." – Paulo
Romanos, 8:9
A
rotulagem não tranquiliza.
Procuremos
a essência.
Há
louvores em memória do Cristo, em muitos estandartes que estimulam a
animosidade entre irmãos.
Há
símbolos do Cristo em numerosos tribunais que, em muitas ocasiões, apenas
exaltam a injustiça.
Há
preciosas referências ao Cristo em vozes altamente categorizadas da cultura
terrestre, que, em nome do Evangelho, procuram estender a miséria e a
ignorância.
Há
juramentos por Cristo através de conversações que constituem vastos corredores
na direção das trevas.
Há
invocações verbais a Cristo, em operações puramente comerciais que são escuros
atentados à harmonia da consciência.
Meditemos
na extensão de nossos deveres morais, no emulo das responsabilidades que abraçamos
na fé cristã.
Jesus
permanece em imagens, cartazes, bandeiras, medalhas, adornos, cânticos, poemas,
narrativas, discursos, sermões, estudos e contendas, mas isso é muito pouco se
lhe não possuímos o ensinamento vivo na consciência e no coração.
É
sempre fácil externar entusiasmo e convicção, votos brilhantes e frases bem feitas.
Acautelemo-nos;
porém, contra o perigo da simples rotulagem. Com o Apóstolo, não nos esqueçamos
de que, se não possuímos o espírito do Cristo, dele nos achamos ainda consideravelmente
distantes.
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