Rondando a
Cidadela
por Canuto Abreu
Reformador
(FEB) Julho 1923
A
propósito dos novos folhetins de COELHO NETO no “Jornal do Brasil”.
Raríssimos
os intelectuais de nosso país que não conheçam através dum fato a lógica
inflexível da teoria espirita. Numerosos são mesmo os que entre eles professam
em silêncio a filosofia que se edifica sobre ela, à espera do primeiro ensejo
para a propalar, na Faculdade de Medicina, na de Direito e na Escola Politécnica,
esferas onde mais frequentemente se encontra nosso verdadeiro escol científico,
os que admitem por fé comprovada a doutrina dos espíritos são em maior número
do que os que a infirmam por falta de provas em laboratórios. Um distinto acadêmico
disse-nos há dias que a mesma maioria se verifica na Academia de Letras.
O Espiritismo nada ganha com isso; o
sol não adquire maior prestigio por se refletir
no cristal e no diamante. Mas ganhamos nós, vendo a teoria que nos felicita
refulgir de cérebros cultivados.
A tela enriquece-se com a moldura.
Alegra-nos, portanto, prever para breve um grande surto de literatura espírita
no Brasil. Teremos episódios cheios de atrativos, retirados desse campo vastíssimo,
pouco explorado ainda. O Espiritismo alimentará a imaginação literária de
intensidades jamais sentidas, porque é, não a fonte de uma inspiração singular
e duvidosa, mas o caudal de inspirações verdadeiras, universais, sopradas no
empenho uniforme de implantar uma noção religiosa mais adequada à época. O
enredo assim será mais impressionante pelo princípio de causalidade e
finalidade que estabelecerá. Até agora as misérias, as visões, os acasos, as
felicidades, as coincidências que formam nossa bagagem literária eram encarados
apenas pelo lado humano, como efeitos duma causa misteriosa.
Para os que de preferência ao
romance buscam a palavra do Evangelho espírita, a nossa literatura kardequiana
basta. Para quantos, porém, viciados no ópio da fantasia leiga, no aroma da poética
profana, procuram a verdade através da comoção, o concurso dessa literatura
será inestimável por semear em canteiros onde só lia superstições desconsoladoras
as roseiras da Piedade, cujas flores receberão um dia, ao alvorecer da Dor, o
orvalho doce e reconfortante da Revelação.
O primeiro clangor (som forte) da era que anunciamos
acaba de ser proferido pelo príncipe das letras brasileiras. Não se trata aí
dum gesto leviano para fascinar a atenção, dum arremesso contra moinhos de
vento, como se poderia cuidar à primeira vista. É o depoimento duma alma
sincera. É uma espada rebrilhante erguida com entusiasmo, apelando outras para
o ataque da Verdade. E outros virão por ele. Ao toque de rebate, muitas
consciências despertarão da dúvida e correrão à arena, enquanto que outros,
quiçá em maior número, agremiarão lanças, chuços (objeto artesanal pontiagudo), e peçonha para
arrostar (enfrentar)
com os
destemidos. Haverá lugar para todos no amplo anfiteatro da
imprensa.
O que aí se antevê já se produziu em
Paris há pouco tempo. O Espiritismo vinha sendo a ordem do dia, na rua, nas
residências, nos círculos, nos templos. A Revue de France publicava folhetins sensacionais de Marcel PREVOST; a Revue de Paris mantinha uma coluna para
escritores notáveis do assunto. A Revue Universelle,
a Lectures pour Tous e tantas
outras cuidavam com interesse das questões espíritas, e a própria Ilustration amparava o novo gênero de
literatura. Também os diários não desprezavam caso algum de psiquismo. Estava,
numa frase, em plena moda “faire tourner
la table et parler les esprits”. E até numa igreja parisiense o padre MAINAGE,
professor do Instituto Católico, autorizado diretamente pelo Papa a estudar o
Espiritismo prático, fazia conferências exaltadas, sustentando coerentemente a
existência dos fenômenos e atribuindo-os ao Diabo, personagem simbólicos do Mal.
Sentia-se no ar uma agitação misteriosa maior do que a guerra recém-extinta: a
descoberta científica da alma fora do corpo. Para super excitação geral, estourou
a notícia (falsa aliás) de que EDISON, após acurados estudos metapsíquicos,
descobrira afinal o aparelho que devia substituir o médium. Não houve um só
jornal em toda a França, exceto os empenhados na contrapropaganda, que não
registrasse a empolgante noticia. E as sociedades de estudos psíquicos multiplicavam-se.
Fundou-se o Instituto Metapsíquico de Paris, para logo reconhecido de utilidade
pública por decreto especial.
Reuniu-se em Copenhague o Congresso de Experiências Psíquicas e preparava-se
outro para Varsóvia. Não havia afinal nome importante de cientista ou literato
que escapasse a ver-se envolvido numa observação espírita, diante de
mediunidades célebres. E os romances de fundo psíquico ou abertamente espírita
vinham surgindo num crescendo assustador. Um deles obteve mesmo o primeiro prêmio
FANNY, de 1921, e outro foi coroado pela Academia das Ciências.
Era indescritível a comoção parisiense,
quando começou a memorável pugna, a que assistimos de perto, e que ainda perdura.
A revista ‘L'Opinion’, órgão católico, recebeu de braços abertos o plano de Paul
HEUZE, rapaz insinuante, inteligente e sagaz. Era na aparência um simples inquérito
sobre o estado presente das ciências psíquicas, mas no fundo uma violenta
armadilha para colher os incautos. E daí, em meio à mais formidável das
confusões de apartes, respostas e réplicas, retratações, invenções e insultos,
surgiu o debate sobre a tese da moda: vivem
ou não vivem os mortos? Cada número de ‘L'Opinion’ era uma nova surpresa
dolorosa para uns, congratulatória para outros, estupefaciente para todos.
Primeiro, fizeram falar GABRIEL DELANNE, o discípulo mais notável de KARDEC, “de qui le nom est connu
et réputé, non seulement dans le mond des spirites, mais dans le mond tout court” (P. HEUZÉ). E o
presidente perpétuo da Sociedade Francesa de Estudos dos Fenômenos Psíquicos, diretor
da Reviste, Científica e Moral do Espiritismo, presidente da União Espírita Francesa,
o autor de inúmeras obras continuadoras das de KARDEC, teria começado assim: “A maior parte dos fenômenos de ordem misteriosa
toda a gente já descobriu que são produtos da faculdade psíquica do próprio
paciente, ou comunicações mento-mentais de vivo a vivo.” ... Deram depois a
palavra a FLAMMARION, de quem não precisamos dizer nada mais que o nome
universal, e o sábio teria dito: “Comecei meus trabalhos sobre esse assunto em
1862; lá se vão, pois, sessenta anos de pesquisas e hoje só
posso afirmar uma coisa: é que nada sei, é
que não compreendo nada, absolutamente nada ...” E dama FLAMMARlON, a acrescentar
pelo astrônomo: "Já vos disse que meu marido não é espírita e repito-vos: “Pas spirite de tout...” E outros
grandes nomes do Espiritismo e do metapsiquiso vieram a público na cilada de ‘L'
Opinion’: RICHET, GELEY, BlSSON
... Falaram também a senhora CURIE, MAETERLINCK, BRANLY, CONAN DOYLE e até
mesmo o padre MAlNAGE. A teoria espírita parecia periclitante no apaixonado
embate, quando enfim se verificaram os embustes, as deturpações, as falsas
interpretações. Os lutadores de boa fé afastaram-se, deixando na arena a incomensurável
multidão de ignorantes, que ama crítica acerba e detesta o estudo, a apanhar
falsos troféus.
Assim será também no Brasil.
COELHO NETO deu-nos a razão de sua
atitude, iniciando o novo gênero literário: o poder dos fatos, a lógica dos
raciocínios e principalmente o desejo de consolar, como se consolou a si próprio.
O primeiro folhetim, “Conversão”, ele o arquitetou sobre um fato que lhe foi
narrado a bordo do Andes, na sua recente
viagem ao Norte, por família brasileira respeitável, que merece dele e de todos
a mais segura confiança. Registra, portanto, uma verdade e não uma ficção. O
segundo, sob a epígrafe “Imã”, é, nada mais nada menos, do que a fiel narrativa
de acontecimento verificado em sua casa, testemunhado por idoneidades
incontestes. Os vinte e três futuros contos terão a mesma diretriz e a mesma
sinceridade, e todos serão afinal apanhados num volume denominado “Sombras”. Os
folhetins não virão seriados, pois, fora alguns já esboçados, os mais não
acudiram ainda sequer à mente do mestre. Tudo estará subordinado à inspiração
do momento, a uma força que de vez em vez o atrai para o assunto.
A obra, porém, se dividirá em duas partes. a sugerida pelo meio objetivo e a
sugestionada pelo meio subjetivo; será uma obra de fluxo e refluxo.
O primeiro dos nossos escritores
disse-nos isso com aquela simplicidade superior tão sua característica, quando
o entrevistamos em nome da FEDERAÇÃO ESPÍRITA BRASILEIRA. Explicou-nos a
satisfação em que se encontrava por ver quão bem recebido havia sido o primeiro
folhetim. Cartas de muito longe e de perto, abraços na rua, cumprimentos pelo
telégrafo, visitas inesperadas. Sente-se bem. Não conhece o problema psíquico pelos
recentes estudos que está fazendo para mais de trinta anos que o primeiro fenômeno espírita
insofismável feriu a sua emotividade. Contou-nos qual foi e narra-lo-á
brevemente. Será a nosso ver uma das páginas mais empolgantes do “Sombras”,
culminante mesmo. Não porque encerre um caso raro em nossa fenomenologia, sim
porque se deu com o escritor em pessoa, no seio de sua própria família,
irradiando-se pelos assistentes e convertendo ao Espiritismo personalidades do
maior destaque social. Uma delas foi o saudoso confrade professor ÉRICO COELHO.
A maior parte das narrativas será, porém, fruto das observações de pessoas íntimas,
absolutamente equilibradas, íntegras, honradas, que merecem toda a confiança do
publicista. Não se esquivará, como nunca se esquivou, a tratar do assunto prática
e teoricamente. Já fez parte de uma sociedade psíquica, onde, infelizmente,
nada viu de positivo. Mas deseja ver.
O fino estilista das “Sombras” é uma
alma profundamente religiosa. Nunca teve, afirmou-nos, a menor dúvida na existência
de Deus, na imortalidade da alma, na sua influência sobre os homens.
Arregimentou-se desde a infância no catolicismo e respeitou sempre todas as
mais crenças religiosas, quando ditadas pela sinceridade. Nunca compreendeu
como se pudesse, no meio de tantas atestações divinas, ser um materialista
convicto.
É espírita?
Seria intempestivo assegura-lo. No
grande pensador brasileiro não desabrochou bem ainda a flor da nova crença.
Esperemos que o tempo, as tempestades da vida, as sucessivas observações das
coisas, sob o sol de sua prodigiosa inteligência, lhe abram de todo a rosa do
coração.
COELHO NETTO não pode ainda afirmar
como CROOKES: “Não digo que o fato se
pode dar; afirmo que se dá.”
“Sapiens nihil affirmat quod non probet”
(o sábio nada afirma que não prove)
e, portanto, não possuindo ainda cópia suficiente de provas, COELHO NETTO não quer
afirmar nem negar a REENCARNAÇÃO, teoria que forma, com a comunicabilidade e a
sobrevivência das almas, o triângulo espírita em que precisa crer o adepto.
Eis aí porque, antes que outros,
pressurosos, venham clamar que ele ainda
não
aderiu completamente ao Espiritismo, o dizemos nós.
Por enquanto, COELHO NETTO está
apenas rondando a cidadela.
...........................................................
PS.: O que colocamos a seguir foi
extraído do site https://espirito.org.br
“A
Conversão de Coelho Neto ao Espiritismo
Enviado
em 31/07/2015 | Escrito por Jornal Mundo Espírita de Março de ...
Sobre
a conversão do notável e saudoso escritor Coelho Neto ao Espiritismo, eis a entrevista publicada pelo
“Jornal do Brasil”, de sete de julho de 1923 que ora transcrevemos:
“Sim,
tens razão. Combati, com todas as minhas forças, o que sempre considerei a mais ridícula das superstições.
Essa doutrina, hoje triunfante em todo o mundo, não teve, entre nós, adversário
mais intransigente, mais cruel do que eu.
Em
casa, onde a propaganda, habilmente insinuada, conseguira fazer prosélitos, todos temiam-me, apesar da minha
conhecida tolerância em matéria de fé, porque eu não deixava passar um só dos
livros de preparação e opunha-me, com energia, às tais sessões reveladoras. Mas que
queres?
Não
tiveram os cristãos inimigo mais acirrado do que Saulo até o momento em que, na estrada de Damasco, por onde
ia para a sua campanha de perseguição, o céu abriu-se em luz e uma voz do Alto o chamou
à fé. E de inimigo que era não se tornou, o tapeceiro de Tarso, o mais fervoroso e
abnegado apóstolo do Cristianismo, saindo a pregar a Palavra suave ao gentio pagão?
Pois, meu caro, a minha estrada de Damasco foi o meu escritório e, se nele não
irradiou a luz celestial, que deslumbrou S. Paulo, soou uma voz do Além, voz amada,
cujo eco não morre em meu coração.
Sabes
que, depois da morte da pequenina Ester, que era o nosso enlevo, a vida tornou-se sombria. A casa, dantes
alegre com o riso cristalino da criança, mudou-se em jazigo melancólico de saudade.
Passei a viver entre sombras lamentosas.
Minha
mulher, para quem a netinha era tudo, não fazia outra coisa senão evocá-la, reunindo lembranças: roupas que
ela vestira, brinquedos que a acompanharam até a última hora, entre os quais a
boneca, que foi com ela para a cova, porque a pobrezinha não a deixou até expirar.
Júlia…
coitada! Nem sei como resistiu a tão fundos desgostos; seis meses depois do marido, a filha.
Pensei
perdê-la. Todas as manhãs lá ia ela, para o cemitério, cobrir o pequenino túmulo de flores, e lá ficava,
horas e horas, conversando com a terra, com o mesmo carinho com que conversava com a
filha. Ia depois ao túmulo do marido e assim vivia entre mortos, alheia ao mais,
indiferente a tudo.
Propus
mudarmo-nos para Copacabana. Opôs-se. Insistiu em ficar na casa em que fora feliz e desgraçada, mas onde
perduravam recordações do seu tempo de ventura.
Temi
que a seduzissem para o Espiritismo, que a lançassem ao turbilhão do mistério em que se agitam as almas do
nosso tempo, como endemoninhados da Idade Média corriam ao sabbat, nos
desfiladeiros sinistros. No estado de abatimento moral em que ela se achava, seria
arriscado perturbar-lhe a razão com práticas nigromânticas.
As
minhas ordens, dadas em tom severo, foram obedecidas. Júlia passava os dias no quarto, que fora da pequena, e
de fora ouvíamo-la falar, rir, contar histórias de fadas, exatamente como fazia
durante a vida da criança.
Tais
ilusões dolorosas eram bálsamos que mitigavam o sofrimento da alma, como a morfina alivia as dores.
Cessada a ilusão, o desespero irrompia mais acerbo.
Uma
noite, minha mulher entrou-me pelo escritório, lavada em lágrimas, e disse-me,
abraçando-se comigo, que a filha
enlouquecera.
–
Por quê?! perguntei.
–
Está lá embaixo, ao telefone, falando com Ester.
–
Que Ester?
–
A filha…
Encarei-a
demoradamente, certo que a louca era ela, não Júlia.
Como
se compreendesse o meu pensamento, ela insistiu:
–
Lá está. Se queres convencer-te, vem até a escada. Poderás ouvi-la.
Fui.
Como sabes, tenho dois aparelhos: um no “hall”, outro, em extensão, no meu escritório.
Ficamos
os dois, minha mulher e eu, junto à balaustrada do primeiro andar.
Júlia
falava baixo, no escuro.
Por
mais esforço que fizéssemos, não conseguíamos ouvir uma palavra. Era um
sussurro meigo, cortado de risinhos. O que me pareceu (por que não dizê-lo?)
foi que a conversa era de amor.
–
Por que dizes que ela fala com Ester? perguntei à minha mulher.
–
Por quê? Porque ela mesmo me confessou e não imaginas com que alegria!
Fiquei
estatelado, sem compreender o que ouvia. De repente, numa decisão, entrei no escritório, desmontei
lentamente o fone do aparelho, apliquei-o ao ouvido e ouvi.
Ouvi,
meu amigo. Ouvi minha neta. Reconheci-lhe a voz, a doce voz, que era a música da minha casa… Mas não foi
a voz que me impressionou, que me fez sorrir e chorar, senão o que ela dizia.
Ainda
que eu duvidasse, com toda a minha incredulidade, havia de convencer-me, tais eram as referências, as
alusões que a pequenina voz do Além fazia a fatos, incidentes da vida que conosco
vivera o corpo do qual ela fora o som…
Mistificação?
E que mistificador seria esse que conhecia episódios ignorados de nós mesmos, passados na mais
estreita intimidade entre mãe e filha? Não! Era ela, a minha neta, ou antes, a
sua alma visitadora que se comunicava daquele modo com o coração materno,
levantando-o da dor em que jazia para consolação suprema.
Ouvi
toda a conversa e compreendi que nos estamos aproximando da grande era; que os tempos se atraem – o
finito defronta o infinito, e das fronteiras que os separam, as almas já se
comunicam. E eis como me converti, eis porque te disse que a minha estrada de Damasco foi o
escritório onde, se não fui deslumbrado pelo fogo celestial, ouvi a voz do céu, a
voz do Além, da outra Vida, do mundo da Perfeição…
–
Ouviste-a ao telefone… E por que não a ouves no ar, como a ouviu… São Paulo, por exemplo?
–
Por quê? Porque o espírito precisa de um meio em que se demonstre. Para viver conosco, encarna-se. O próprio
Espírito de Jesus encarnou-se. O lume precisa de um combustível para arder e o
lume é luz, eternidade: o som precisa de um órgão para vibrar. Todo o imaterial
carece de um veículo para agir.
–
Uma pergunta, apenas: – Como consegue Dona Júlia pôr-se em comunicação com o espírito da filha? Não me
consta que a “Companhia Telefônica” tenha ligação com o Além.
–
Respondo-te. Quando Júlia – disse-me ela própria – deseja comunicar-se com a filha, invoca-a, chama-a com o
coração, ou melhor: com o amor, e ouve-lhe imediatamente a voz. Falam-se,
entretêm-se, continuam a vida espiritual. A que está lá em cima é feliz na
bem-aventurança, e a que ficou na orfandade já não sofre, como dantes sofria, porque o que era
esperança tornou-se certeza…
–
Certeza de quê?
–
De uma vida melhor e maior, de vida puramente espiritual, como a claridade, vida sem dores, sem os tormentos
próprios da carne, que não é mais do que um cadinho em que nos depuramos em
sofrimento para alcançarmos a Perfeição.”
FONTE:
Revista Espírita Allan Kardec, ano XII, nº 44
(Jornal Mundo Espírita de Março de 2001)”
(Jornal Mundo Espírita de Março de 2001)”
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