A história
do livro
Meimei por Chico
Xavier
Reformador
(FEB) Julho 1975 / Extraído do livro: Pai Nosso (Ed. FEB)
O mundo vivia em grandes
perturbações.
As criaturas andavam empenhadas em conflitos
constantes, assemelhando-se aos animais ferozes, quando em luta violenta.
Os ensinamentos dos homens bons, prudentes
e sábios eram rapidamente esquecidos, porque, depois da morte deles, ninguém
mais lhes lembrava a palavra orientadora e conselheira.
A Ciência começava com o esforço de algumas
pessoas dedicadas à inteligência; entretanto, rapidamente desaparecia porque
lhe faltava continuidade. Era impraticável o prosseguimento das pesquisas
louváveis, sem a presença dos iniciadores.
Por isso, o povo, como que sem luz,
recaía sempre nos grandes erros, dominado pela ignorância e pela miséria.
Foi então que o Senhor,
compadecendo-se dos homens, lhes enviou um tesouro de inapreciável importância,
com o qual se dirigissem para o verdadeiro progresso.
Esse tesouro é o livro. Com ele,
apareceu a escola, com a escola a educação foi consolidada na Terra e, com a
educação, o povo começou a livrar-se do mal, conscientemente.
Muitos homens de cérebro transviado
escrevem maus livros, inclinando a alma do mundo ao desespero e à ironia, ao
desânimo e à crueldade, mas as páginas dessa natureza são apressadamente esquecidas,
porque o livro é realmente uma dádiva de Deus à Humanidade para que os grandes instrutores
possam clarear o nosso caminho, conversando conosco, acima dos séculos e das civilizações.
É pelo livro que recebemos o
ensinamento e a orientação, o reajuste mental e a renovação interior.
Dificilmente poderíamos conquistar a
felicidade sem a boa leitura. O próprio Jesus, a fim de permanecer conosco,
legou-nos o Evangelho de Amor, que é, sem dúvida, o Livro Divino em cujas lições
podemos encontrar a libertação de todo o mal.
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