Trabalho, Solidariedade, Tolerância
Clóvis Jordão de
Andrade
Reformador
(FEB) Outubro 1939
Allan Kardec,
o insigne filósofo do Cristianismo redivivo, codificador dos sublimes
ensinamentos emanados dos Espíritos mensageiros da Boa Nova, soube dar exato
cumprimento à nobre tarefa a que o destinara a Sabedoria Divina. Não somente
soube cumprir as obrigações de um mandato, por todos os títulos, edificante,
como também fazer prevalecesse uma concepção nova perante um mundo indiferente,
contaminado de seitas, crenças e preconceitos de toda ordem.
As obras
fundamentais do grande iluminado da terceira revelação refletem, nitidamente,
todas as características do verdadeiro Cristianismo, todas leis que regem o
homem nos planos físico e psíquico, de par com as penas e recompensas que o
aguardam depois da morte.
"O Espiritismo, longe de negar ou destruir o Evangelho,
vem, ao contrário, confirmar,
explicar
e desenvolver, pelas novas leis da natureza, que revela, tudo quanto o Cristo
disse e
fez",
proclamou ele.
Não é demais
acrescentarmos que a nossa tarefa, na qualidade de cristãos novos, de
seguidores do Cristianismo redivivo, consiste tão somente em difundir os
sublimes ensinamentos evangélicos em espírito e verdade, bem como dar o bom e
imprescindível exemplo de "trabalho, solidariedade e tolerância" para
a completa evangelização da grande família humana.
Sob a égide
dessa magnífica trilogia, que representa o marco da nossa grandeza espiritual, está assente o luminoso fanal do Progresso, do amor e da
Fraternidade para todas as criaturas.
Na sua missão
de Consolador, o Espiritismo é o amparo do mundo neste século de declives, de
progresso científico, de tempestades de amarguras, em que as grandes ideias florescem
e a sua sublime doutrina ressurge para o cumprimento dos legítimos postulados,
pela exemplificação do trabalho, da solidariedade e da tolerância.
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