Carta
aos Novos Crentes
Casimiro Cunha por Chico Xavier
Reformador (FEB) Dezembro 1938
Amigo, chegas agora,
Do mundo de sombra e dor
Para o banquete sublime
Para o banquete sublime
De luz do Consolador.
Já sei que sentes o fogo
Da crença e da devoção,
Desejando desdobrar
Da crença e da devoção,
Desejando desdobrar
O esforço de salvação.
Vibra na paz de tua alma
O desejo superior
O desejo superior
De espalhar em longos jorros
A fonte de teu amor.
A fonte de teu amor.
Mas, ouve. Acalma a ansiedade,
Porque no mundo infeliz,
Porque no mundo infeliz,
Cada qual tem sua chaga
em vias de cicatriz.
Nesse número de enfermos,
Não te esqueças de contar
Não te esqueças de contar
Os próprios irmãos do sangue
Que o céu te manda ajudar.
Que o céu te manda ajudar.
Todo esse fogo da fé
Não desperdices a esmo,
Busca aplicar-lhe o calor
Na perfeição de ti mesmo.
Não desperdices a esmo,
Busca aplicar-lhe o calor
Na perfeição de ti mesmo.
Tão grande é o penoso esforço
Da última redenção,
Da última redenção,
Que não basta uma só vida
Pela própria conversão.
Pela própria conversão.
Acham muitos que a doutrina,
Para ensinar ou vencer,
Precisa de certos homens
Para ensinar ou vencer,
Precisa de certos homens
Dos galarins do poder.
Mas, eu suponho o contrário.
Em seu anseio de luz,
Em seu anseio de luz,
O homem é que precisa
Da doutrina de Jesus.
Em se tratando de crenças,
Nunca venhas a olvidar
Que o sol nunca precisou
Dos homens para brilhar.
Nunca venhas a olvidar
Que o sol nunca precisou
Dos homens para brilhar.
Fala pouco. Pensa muito.
Sobretudo, faze o bem.
Sobretudo, faze o bem.
A palavra sem a ação
Não esclarece a ninguém.
Não esclarece a ninguém.
Não guardes muita ansiedade,
Se o Evangelho te conduz.
Lembra que dura há milênios
A esperança de Jesus.
Se o Evangelho te conduz.
Lembra que dura há milênios
A esperança de Jesus.
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