Relembrando
Kardec
Bezerra
de Menezes
por Júlio Cezar Grandi Ribeiro
Reformador
(FEB) 31 de Março de
1978
Quando a Doutrina Espírita assume
sua posição de Consolador Prometido, fazendo luzir as esperanças do Coração do
Mundo na Pátria do Evangelho, é forçoso recordarmos os alicerces indispensáveis
ao empreendimento sublime: Trabalho,
Solidariedade, Tolerância!
Sem Trabalho, jamais encetaremos o
jornadear senda acima, oportunizando aos nossos espíritos os favores da luz.
Trabalho é garantia de vida! Capitaliza-nos
libertação e ventura.
A Solidariedade é bem aquela força coesiva, desculpando e acolhendo,
confraternizando e unindo pelo vínculo insubstituível da harmonia e da
concórdia.
Solidariedade
é bênção do amor! Dissolve mágoas e consolida a paz no carreiro terrestre.
Na Tolerância encontramos o reflexo do Mestre Amado, repetindo-nos a
mensagem do perdão em meio aos suplícios inenarráveis da cruz, sem queixas
intempestivas nem lamentações indébitas.
Tolerância
é apanágio da fraternidade! Ameniza-nos o braseiro da impulsividade em
beneficio de tarefas inadiáveis.
Imprescindivel, no momento atual,
recordar Jesus, por modelo de nossas vidas, a fim de experimentarmos, com
êxito, a revivescência do Cristianismo a que o Espiritismo nos convoca.
Todavia, para alcançarmos a meta
gloriosa de nosso existir, jamais poderemos olvidar os meios que nos apresenta
a Terceira Revelação, sob a chancela inspirada de seu insigne Codificador.
Avancemos para adiante, cônscios de
que tornaremos, depois, em meio a dificuldades naturalmente ampliadas, àqueles
mesmos sítios onde nossa ineficácia demarcou-nos recapitulações necessárias.
Relembrando Kardec, rememoremo-lhe a
senda íntima:
Trabalho,
Solidariedade, Tolerância!
Isto, sim, será de magna relevância
para todos aqueles que lhe reverenciamos a trajetória missionária!
Trabalho,
oportunizando-nos o caminho santificador, a lapidar-nos, insistentemente, para
o acesso às bem-aventuranças.
Solidariedade,
convocando-nos ao reajuste de nossas forças espirituais, tendo em vista o
equilíbrio do homem no mundo.
Tolerância,
sublimando-nos o estágio na Terra, escola de nossas almas, para aprendermos a
ser irmãos uns dos outros, como filhos de Deus.
Espíritas, irmãos!
No ombro a ombro e no lado a lado, estaremos,
efetivamente, construindo o Reino de Deus para as humanidades porvindouras. Eis
o nosso desiderato sublime!
Convençamo-nos de que a gloriosa
missão do Espiritismo é aquela de trazer Jesus novamente ao seio das multidões.
Somente desta forma a Doutrina Espírita ensejar-nos-á alento e força, estímulo
e esperança, para êxito de nossos ideais.
Isto, entretanto, não nos impedirá a
auto-análise, onde nos reconheceremos espíritos endividados de ontem e de hoje,
na procura da paz e da felicidade, frente ao buril salutar da dor e dos
reajustes.
De fato, não somos, por agora, peças
perfeitas, talhadas para o convívio tranquilo no cotidiano de nossas
experiências.
Por isso mesmo, nunca será demais
recordarmos, com o Missionário Codificador, pelo êxito do Evangelho em nós, o
abençoado tema que é ao mesmo
tempo convocação e alertamento ao nosso movimento espírita:
tempo convocação e alertamento ao nosso movimento espírita:
- "Trabalho, Solidariedade, Tolerância."
Bezerra
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