sábado, 26 de novembro de 2016

A Figueira Seca / Orar com Fé


A Figueira Seca / Orar com fé     

            21,18 De manhã, voltando a cidade, teve fome. 21,19  Vendo uma figueira à beira do caminho, aproximou-se dela, mas , só achou nela folhas e disse-lhe: “Jamais nasça um fruto de ti!” 21,20 Imediatamente, a figueira secou. À vista disso, os discípulos ficaram estupefatos e disseram: Como ficou seca   num   instante   a   figueira?      21,21 Respondeu-lhes Jesus: “ -Em verdade vos declaro que se tiverdes fé, e  não hesitardes, não só fareis o que foi feito a esta figueira mas ainda se disserdes a esta montanha: Levanta-te daí e atira-te ao mar, isso se fará.”      21,22  Tudo o que pedirdes com fé na coração, vós o alcançareis.

         Para Mt(21,18-22), -A Figueira Seca -leiamos a Kardec no Cap.XIX de  “O Evangelho...”:

            “A figueira seca é o símbolo das pessoas que não têm senão as aparências do bem, mas em realidade não produzem nada de bom; oradores que têm mais brilho do que solidez; suas palavras têm o verniz de superfície; agradam os ouvidos, mas quando se as perscruta, nelas não se encontra nada de substancial para o coração; depois de tê-las ouvido, pergunta-se qual proveito disso se tirou.
            É ainda o emblema de todas as pessoas que têm os meios de serem úteis e não o são; de todas as utopias, de todos os sistemas vazios, de todas as doutrinas sem base sólida.

            O que falta, na maioria das vezes, é a verdadeira fé, a fé fecunda, a fé que comove as fibras do coração, numa palavra, a fé que transporta montanhas.

            São as árvores que têm folhas, mas não têm frutos; por isso Jesus as condena à esterilidade, porque um dia virá em que estarão secas até à raiz; quer dizer que todos os sistemas, todas as doutrinas que não tiverem produzido nenhum bem à Humanidade, cairão no nada; que todos os homens voluntariamente inúteis, por falta de terem colocado em prática os recursos que tinham, serão tratados como a figueira seca.”

            Para Mt (21,22), -Orar com fé - busquemos “Pão Nosso”, de Emmanuel por Chico Xavier: “A sincera atitude da alma na prece não obedece aos movimentos mecânicos vulgares. Nas operações da luta comum, a criatura atende, invariavelmente, aos automatismos da experiência material que se modifica de maneira imperceptível, nos círculos do tempo; todavia, quando se volta a alma aos santuários divinos do plano superior, através da oração, põe-se a consciência em contato com o sentido eterno e criador da vida infinita.

            Examine cada aprendiz as sensações que experimenta em se colocando na posição de rogativa ao Alto, compreendendo que se lhe faz indispensável a manutenção da paz interna perante as criaturas e quadros circunstanciais do caminho.

            A mente que ora, permanece em movimentação na esfera invisível.

            As inteligências encarnadas, ainda mesmo quando se não conheçam entre si, na pauta das convenções materiais, comunicam-se através dos tênues fios do desejo manifestado na oração. Em tais instantes, que devemos consagrar exclusivamente à zona mais alta de nossa individualidade, expedimos mensagens, apelos, intenções, projetos e ansiedades que procuram objetivo adequado.

            É digno de lástima todo aquele que se utiliza da oportunidade para dilatar a corrente do mal, consciente ou inconscientemente.


             É por este motivo que Jesus, compreendendo a carência de homens e mulheres isentos de culpa, lançou este expressivo programa de amor, a benefício de cada discípulo do Evangelho -“E, quando estiverdes orando, perdoai...” 

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