Todas as
reuniões religiosas, a qualquer culto que pertençam, são fundadas sobre a
comunhão de pensamentos; e com efeito é nas reuniões religiosas que ela deve e
pode exercer todo o seu poder, porque o alvo tem que ser o desprendimento do
pensamento das estreitezas da matéria. Infelizmente a maior parte delas se têm
desviado desse princípio,
à medida que fazem da religião uma questão de forma.
Disso resulta que cada um, fazendo consistir seu dever no cumprir as formas,
crê-se quite com Deus e com os homens, quando haja praticado a fórmula. Resulta
ainda que cada um vai aos lugares de reuniões religiosas com um pensamento pessoal,
de seu próprio interesse e o mais frequentemente sem sentimento algum de
fraternidade para com os outros assistentes; fica isolado no meio da multidão, e não pensa no céu senão para si mesmo.
Certamente não
é assim que o entendia Jesus quando disse: "Quando estiverdes diversos
reunidos em meu nome, eu estarei no meio de vós." Reunidos em meu nome, isto
é, com um pensamento comum; mas não podem estar reunidos em nome de Jesus sem
lhe assimilarem os princípios, sua doutrina; ora, qual é o princípio
fundamental da doutrina de Jesus? A caridade em pensamentos, palavras e atos.
Os egoístas e os orgulhosos mentem quando se dizem reunidos em nome de Jesus,
porque Jesus os recusa para seus discípulos.
Reformador (FEB) Março 1976 (página 79)
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