domingo, 7 de dezembro de 2014

Divino Amparo


Divino Amparo
Emmanuel
por Chico Xavier
Reformador (FEB) Janeiro 1962

            Se acreditas que o hálito das entidades angélicas bafeja exclusivamente os cultivadores da virtude, medita na Providência Divina que honra o Sol, na grandeza do Espaço, mas induzindo-o a sustentar os seres que ainda jazem colados à crosta do Planeta, inclusive os últimos vermes que rastejam no chão.

            Contempla os quadros que te circundam, em todas as direções, e reconhecerás o Amor Infinito buscando suprimir, em silêncio, as situações deprimentes da Natureza.

            Cachoeiras cobrem abismos.
            Fontes alimentam a terra seca.
            Astros clareiam o céu noturno.
            Flores valorizam espinheirais.

                                                                                   *

            No campo de pensamento em que estagias, surpreenderás esse mesmo Infinito Amor, procurando extinguir as condições inferiores da Humanidade,

            Pais transfigurados em gênios de ternura.
            Professores desfazendo as sombras da ignorância.
            Médicos a sanarem doenças.
            Almas generosas socorrendo a necessidade.

            Não estranhes, assim, a atitude dos Espíritos benevolentes que estendem as mãos, através da mediunidade, a companheiros do mundo que te pareçam indignos.

            Recorda os lírios que desabrocham no estrume, as mães que se escravizam, por sublime renúncia, ao pé de filhos ingratos, e, ainda mesmo diante do irmão reconhecidamente criminoso ou viciado que te fale de esperanças e consolações recebidas do Alto, aprende a respeitar, junto dele, a manifestação da Esfera Superior que o solicita à renovação para o bem, tanto quanto já sabes rejubilar-te perante a luz que dissipa as trevas, E se alguém dogmatiza, a cerca de supostos privilégios na Criação, não olvides que o Criador é Bondade e Justiça para todas as criaturas, refletindo no Cristo que asseverou claramente não ter vindo à Terra para curar os sãos.


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