pgs. 67 de
‘Sonhos Estelares’ de Camille Flammarion
(Edição FEB - 1941)
-com tradução de Arnaldo S. Thiago-
“O
universo não se formou, como uma peça inteiriça, na origem das coisas. Essa
origem mesmo não existe. Encontramos no espaço sois
de todas as idades, Entre eles há antigos, como também há novos sois. Aqui,
berços; mais além, túmulos. Se as primeiras (?) criações formadas pela
"matéria" e pela "energia", não se tivessem renovado, não
haveria mais universos. Toda a energia primitiva que houvesse animado os sois,
ter-se-ia esgotado. Matéria e energia, aliás, não constituem mais do que uma só
coisa.
Do
mesmo modo que, percorrendo uma floresta, encontramos diante de nós carvalhos
em ruína, árvores verdes e rebentos novos, também o viajor celeste encontra no
espaço mundos há muito tempo mortos, terras agonizantes, moradas em plena
atividade e astros apenas saídos da sua eclosão.
Tudo
morre; mas tudo ressuscita.”
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