O Reino dos
Céus: (Comparações)
À Rede de
Pesca
13,47 “O
reino dos céus é semelhante ainda a uma rede que, jogada ao mar, recolhe peixes
de toda espécie.
13,48
Quando está repleta, os pescadores puxam-na para a praia, sentam-se e separam
nos cestos o que é bom e jogam fora o que não presta.
13,49
Assim será no fim do mundo: Os anjos virão separar os maus do meio dos justos
13,50 e
os arrojarão à fornalha, onde haverá choro e ranger de dentes.
13,51 Compreenderam tudo isto? -Sim,
Senhor, responderam eles.
13,52 Por
isso, todo escriba instruído nas coisas do reino dos céus é comparado a um pai
de família que tira de seu tesouro coisas novas e velhas.”
Para Mt
(13,53-58) -A Rede de Pesca - seguimos com os comentários encontrados em “Elucidações
Evangélicas”, de Antônio Luiz Sayão:
“Quanto à pesca, figura a escolha dos bons e o afastamento dos
maus, como na parábola do joio e do bom grão. Por escribas designava Jesus os homens
mais esclarecidos que as massas e incumbidos de espalhar no meio delas a luz
contida no tesouro da inteligência e da erudição de que dispõem.
Aquele que se serve da ciência que
recebeu dos tempos antigos, para fortificar e, por assim dizer, tornar recomendável
aquilo que quer tornar crido, é o que tira do seu tesouro coisas novas e coisas
velhas. Significa isso que nós outros, os espíritas, devemos, dentro dos
limites da nossa instrução, das nossas faculdades, investigar as crônicas
antigas, escrutar as legendas, desencavar os velhos manuscritos sepultados no
fundo das bibliotecas seculares ou dos conventos e, armados dos vetustos
documentos que chegarmos a possuir, demonstrar aos tímidos, aos incrédulos, aos
pseudo sábios a autenticidade e a ancianidade da ciência que professamos.”
Para nos contar do Reino dos Céus,
leiamos ao
Espírito Sto. Agostinho, em “O Evangelho...” de Kardec:
“O progresso é uma das leis da Natureza; todos os seres da
Criação, animados e inanimados, a ele estão submetidos pela bondade de Deus,
que quer que tudo engrandeça e prospere. A própria destruição, que parece aos
homens o termo das coisas, não é senão um meio de atingir, pela transformação,
um estado mais perfeito, porque tudo morre para renascer, e coisa alguma se
torna em nada.”
“A Terra, seguindo essa lei, esteve
material e moralmente num estado inferior ao que está hoje, e atingirá, sob
esse duplo aspecto, um grau mais avançado. Ela atingiu um dos seus períodos de
transformação, em que, de mundo expiatório, tornar-se-á mundo regenerador;
então, os homens serão felizes, porque a lei de Deus nela reinará.”
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