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“O Cristianismo do Cristo
e o dos seus Vigários...”
Autor: Padre Alta (Doutor pela Sorbonne)
Tradução de Guillon Ribeiro
1921
Ed. Federação Espírita Brasileira
Direitos cedidos pela Editores Vigot Frères, Paris
Tal
fora o desígnio de Deus, criando almas primitivas, "revestidas tão somente
de um corpo fluídico, antes da existência da Terra", diz o IV livro de
Esdras, não inserido na Bíblia Vulgata.
Por
isso, logo após a Queda, que fez, dos exilados do Éden, animais humanos no
nosso planeta Terra - falo-vos como a iniciados (scientibus enim Legem loquor) Deus, mirando de longe, no futuro, o
ponto central onde ele quer chegar em tal época favorável; determinando depois os pontos secundários que
escalonarão a marcha da História Universal, começa a sua ação de levantamento e
dirige a Humanidade. Acompanha e governa sabiamente, sem violar nenhuma liberdade,
a ação de todos e de cada um e, de século em século, os movimentos combinados
dos diversos indivíduos, dentro de um mesmo pequeno círculo, dos diversos povos
nas mais dilatadas zonas, modificando-se uns aos outros, engendram as formas
subsequentes.
No
campo que o nosso conhecimento do mundo pré-cristão abarca, três focos apenas
parecem, a princípio, acionar todo o movimento dos povos: o dos Arias, no
Oriente e no Ocidente, e, entre os dois, aqui os Caldeus, lá os Egípcios. Mais
tarde, Egípcios, Hebreus e Persas alimentam a circulação vital. Após as
conquistas de Alexandre, os Gregos dirigem sozinhos toda a ação. Depois, os
Romanos a monopolizam.
Então,
no mundo, que Roma unificara, explode o Cristianismo: ponto que Deus visara
desde o começo, resultante que Deus obtivera, ao termo da primeira série
convergente dos movimentos intelectuais, políticos e religiosos da Humanidade
inteira.
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