Emmanuel
e Roustaing
Como e quando Emmanuel se
manifesta a respeito do tema? Veja o que
ficou registrado no verbete ‘Emmanuel’ conforme anotações de respeitável
Jornalista e escritor espírita...
“EMMANUEL
Prefácio psicografado por Francisco Cândido Xavier para o
livro "Vida de Jesus baseada no Espiritismo", de Antônio Lima, edição
da Federação Espírita Brasileira, Rio de Janeiro, 1951, págs. 7 a ll:
"Os homens
devem saber que o Missionário Divino não viveu a mesma lama de suas existências
de inquietações e de amarguras".
Prefácio de "Brasil, Coração do Mundo, Pátria do
Evangelho", de Humberto de Campos, psicografado por Francisco Cândido
Xavier, 1ª edição da Federação Espírita Brasileira, Rio de Janeiro, 1938. Foi
esta, aliás, a única obra de Humberto de Campos prefaciada por Emmanuel:
"Os dados que
ele fornece nestas páginas foram recolhidos nas tradições do mundo espiritual".
Como se sabe, é no capítulo XXII desse livro que Humberto
de Campos esclarece o papel de Roustaing, missionário encarregado de organizar
na Terra o trabalho da fé.
"A Caminho da Luz", Introdução e cap. XII
("A Vinda de Jesus"), psicografado por Francisco Cândido Xavier,
edição da Federação Espírita Brasileira, Rio de Janeiro, 1972, págs. 13 a 16, e
105 e 106:
"Só Jesus não
passou, na caminhada dolorosa das raças, objetivando a dilaceração de todas as
fronteiras para o amplexo universal. Ele é a Luz do Princípio e nas suas mãos
misericordiosas repousam os destinos do mundo." "A Vinda de Jesus. - Debalde os escritores
materialistas de todos os tempos vulgarizaram o grande acontecimento, ironizando os
altos fenômenos mediúnicos que o precederam."
"O Consolador", psicografado por Francisco
Cândido Xavier, 6ª edição da Federação Espírita Brasileira, Rio de Janeiro,
1976, perguntas 243, 277, 283, 285 e 287:
"Todas as
entidades espirituais encarnadas no orbe terrestre são Espíritos que se
resgatam ou aprendem nas experiências humanas, após as quedas do passado, com
exceção de Jesus-Cristo, fundamento de toda a verdade neste mundo, cuja
evolução se verificou em linha reta para Deus, e em cujas mãos angélicas
repousa o governo espiritual do planeta, desde, os seus primórdios.”
"O Eleito,
porém, é aquele que se elevou para Deus em linha reta, sem as quedas que nos
são comuns, sendo justo afirmar que o orbe terrestre só viu um eleito, que é
Jesus-Cristo."
"Antes de
tudo, precisamos compreender que Jesus não foi um filósofo e nem poderá ser
classificado entre os valores propriamente humanos, tendo-se em conta os
valores divinos de sua hierarquia espiritual, na direção das coletividades
terrícolas."
"Faz-se
necessário entendermos a missão universaIista do Evangelho de Jesus, através da
palavra de João, para compreender tal afirmativa no tocante à genealogia do
Mestre Divino, cujas sagradas raízes repousam no infinito do amor e de
sabedoria em Deus."
"A dor
material é um fenômeno como o dos fogos de artifício, em face dos legítimos
valores espirituais.
"Homens
do mundo, que morreram por uma ideia, muitas vezes não chegaram a experimentar
a dor física, sentindo apenas a amargura da incompreensão do seu ideal.
"Imaginai,
pois, o Cristo, que se sacrificou pela Humanidade inteira, e chegareis a
contemplá-Lo na imensidão da sua dor espiritual, augusta e indefinível para a
nossa apreciação restrita e singela.
"De
modo algum poderíamos fazer um estudo psicológico de Jesus, estabelecendo dados
comparativos entre o Senhor e o homem. "Em sua exemplificação divina,
faz-se mister considerar, antes de tudo, o seu amor, a sua humildade, a sua
renúncia por toda a Humanidade.
"Examinados
esses fatores, a dor material teria significação especial para que a obra
cristã ficasse consagrada? A dor espiritual, grande demais para ser
compreendida, não constitui o ponto essencial da sua perfeita renúncia pelos
homens?"
E sobre a evolução da essência espiritual através do
mineral, do vegetal e do animal, como ensina Roustaing, veja-se a pergunta nº
79. Sobre a queda do Espírito, leiam-se as perguntas nº 248 e 249.
"Há 2600 Anos", psicografado por Francisco
Cândido Xavier, 22ª edição da Federação Espírita Brasileira, Rio de Janeiro,
1987, págs. 349 e 350:
"A linguagem
humana não traduz fielmente as harmoniosas vibrações das melodias do Invisível,
mas aquele cântico de glória, ao menos palidamente, deve ser lembrado por nós
outros como suave reminiscência do Paraíso:
“-Glória
a Ti, Senhor do Universo, Criador de todas as maravilhas! "
Salvo se Emmanuel estivesse reforçando esdruxulas ideias
católicas - o que é inaceitável -, a
expressão "reminiscência do Paraíso" só pode ser alusão à fase
anterior à queda do Espírito, antes de encarnar pela primeira vez, como ensina
Roustaing.
"Caminho, Verdade e Vida", psicografado por
Francisco Cândido Xavier, 5ª edição da Federação Espírita Brasileira, Rio de
Janeiro, 1970, comentário nº 8, intitulado "Jesus veio", págs. 26 e
27:
"Para executar
sua divina missão de amor, Jesus não contou com a colaboração imediata de
Espíritos aperfeiçoados e compreensivos e, sim, "aniquilou-se a si mesmo,
tomando a forma de servo, fazendo-se semelhante aos homens".
"Não podíamos
ir ter com o Salvador, em sua posição sublime; todavia, o Mestre veio até nós,
apagando temporariamente a sua auréola de luz, de maneira a beneficiar-nos sem
traços de sensacionalismo."
Do mesmo livro, leia-se o comentário nº 13, intitulado
"Que é a carne", a págs. 34 e 35:
"Cada
personalidade espiritual tem o seu corpo fluídico".
No comentário nº 67, intitulado "Os vivos do
Além", a pág. 122, Emmanuel explica a passagem de Lucas, 9:30, sobre a
presença de Moisés e Elias, ao lado de Jesus, no alto do Tabor:
"Não se
registrou o fato, declarando-se, por exemplo, que se tratava da visita de um
anjo, mas de Moisés e do companheiro, dando-se a entender claramente que os
"mortos" voltam de sua nova vida."
E mais adiante, no comentário 105, intitulado "Nem
todos", a págs. 188 e 189, novamente é abordada a transfiguração de Jesus,
com as seguintes palavras:
"Digna de
notar-se a atitude do Mestre, convidando apenas Simão e os filhos de Zebedeu
para presenciarem a sublime manifestação do monte, quando Moisés e outro
emissário divino estariam em contato direto com Jesus, aos olhos dos discípulos."
Ora, por que Emmanuel, nos dois comentários (67 e 105),
não citou expressamente Moisés e Elias, conforme está no Evangelho? Exatamente porque,
segundo Roustaing, ambos são o mesmo Espírito. Elias, então, foi substituído
por outro Espírito, de igual nível evolutivo, quando se deu a
transfiguração. Por isso
Emmanuel o identifica apenas como "companheiro" e como "outro
emissário divino". ("Os Quatro Evangelhos", voI. II, 5ª edição, 1971,
págs. 497 e 498.)
Leia-se, finalmente, o comentário nº 133, intitulado
"Hegemonia de Jesus", a págs. 233 e 234:
"É impossível
localizar o Cristo na História, à maneira de qualquer personalidade
humana." (Importa assinalar que, na 5ª edição, esse trecho aparece com
erro tipográfico, a ser corrigido, nas próximas edições, conforme me esclareceu
o atual presidente da FEB, em resposta a carta que lhe enviei.)
"Roteiro", psicografado por Francisco Cândido
Xavier, 3ª edição da Federação Espírita Brasileira, Rio de Janeiro, 1972, nº
23, págs. 99 a 101, título "Na extensão do serviço":
"É curioso
notar que o próprio Cristo, em sua imersão nos fluidos terrestres, não cogitou
de qualquer problema inoportuno ou inadequado."
Resposta sobre a evolução de Jesus, contida no livro de
Fernando Worm, "A Ponte - Diálogos com Chico Xavier", 2ª edição da
LAKE, Rua Assunção, 43, Brás, São Paulo, SP, maio de 1992, pág. 42, capo III
("Vida, Sexo, Amor e Paz"), e que foi reproduzida da obra
"Encontros no Tempo", de Hércio Marcos C. Arantes, conforme se lê na
pág. 4 da "Revista Espírita Allan Kardec", de fev./abr. 1992, ano IV,
nº 15, de Goiânia, Goiás:
(...) "Informaram nossos Benfeitores que o Espírito
de Jesus Cristo lhes surgiu tão imensamente alto nos valores da Evolução e
sublimação que há necessidade de mais tempo para isso".
Vide, ainda, o capítulo III, "Desfazendo Dúvidas
Imaginárias", subtítulo "Um gosto e quatro vinténs", deste livro
"A Posição Zero".
Fonte: ‘Os
adeptos de Roustaing’
1ª
Ed. AEEV - 1993
de Luciano dos Anjos
Há que parar
e refletir sobre o tema.
Os Evangelhos
precisam ser estudados em toda sua grandeza. Do Blog.
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