quarta-feira, 4 de julho de 2012

Emmanuel e Roustaing



Emmanuel e Roustaing

                Como e quando Emmanuel se manifesta a respeito do tema?  Veja o que ficou registrado no verbete ‘Emmanuel’ conforme anotações de respeitável Jornalista e escritor espírita...

“EMMANUEL

            Prefácio psicografado por Francisco Cândido Xavier para o livro "Vida de Jesus baseada no Espiritismo", de Antônio Lima, edição da Federação Espírita Brasileira, Rio de Janeiro, 1951, págs. 7 a ll:

            "Os homens devem saber que o Missionário Divino não viveu a mesma lama de suas existências de inquietações e de amarguras".

            Prefácio de "Brasil, Coração do Mundo, Pátria do Evangelho", de Humberto de Campos, psicografado por Francisco Cândido Xavier, 1ª edição da Federação Espírita Brasileira, Rio de Janeiro, 1938. Foi esta, aliás, a única obra de Humberto de Campos prefaciada por Emmanuel:

            "Os dados que ele fornece nestas páginas foram recolhidos nas tradições do mundo espiritual".

            Como se sabe, é no capítulo XXII desse livro que Humberto de Campos esclarece o papel de Roustaing, missionário encarregado de organizar na Terra o trabalho da fé.

            "A Caminho da Luz", Introdução e cap. XII ("A Vinda de Jesus"), psicografado por Francisco Cândido Xavier, edição da Federação Espírita Brasileira, Rio de Janeiro, 1972, págs. 13 a 16, e 105 e 106:

            "Só Jesus não passou, na caminhada dolorosa das raças, objetivando a dilaceração de todas as fronteiras para o amplexo universal. Ele é a Luz do Princípio e nas suas mãos misericordiosas repousam os destinos do mundo." "A Vinda de Jesus. - Debalde os escritores materialistas de todos os tempos vulgarizaram o grande acontecimento, ironizando os altos fenômenos mediúnicos que o precederam."

            "O Consolador", psicografado por Francisco Cândido Xavier, 6ª edição da Federação Espírita Brasileira, Rio de Janeiro, 1976, perguntas 243, 277, 283, 285 e 287:

            "Todas as entidades espirituais encarnadas no orbe terrestre são Espíritos que se resgatam ou aprendem nas experiências humanas, após as quedas do passado, com exceção de Jesus-Cristo, fundamento de toda a verdade neste mundo, cuja evolução se verificou em linha reta para Deus, e em cujas mãos angélicas repousa o governo espiritual do planeta, desde, os seus primórdios.”

            "O Eleito, porém, é aquele que se elevou para Deus em linha reta, sem as quedas que nos são comuns, sendo justo afirmar que o orbe terrestre só viu um eleito, que é Jesus-Cristo."

            "Antes de tudo, precisamos compreender que Jesus não foi um filósofo e nem poderá ser classificado entre os valores propriamente humanos, tendo-se em conta os valores divinos de sua hierarquia espiritual, na direção das coletividades terrícolas."

            "Faz-se necessário entendermos a missão universaIista do Evangelho de Jesus, através da palavra de João, para compreender tal afirmativa no tocante à genealogia do Mestre Divino, cujas sagradas raízes repousam no infinito do amor e de sabedoria em Deus."

            "A dor material é um fenômeno como o dos fogos de artifício, em face dos legítimos valores espirituais.

            "Homens do mundo, que morreram por uma ideia, muitas vezes não chegaram a experimentar a dor física, sentindo apenas a amargura da incompreensão do seu ideal.

            "Imaginai, pois, o Cristo, que se sacrificou pela Humanidade inteira, e chegareis a contemplá-Lo na imensidão da sua dor espiritual, augusta e indefinível para a nossa apreciação restrita e singela.

            "De modo algum poderíamos fazer um estudo psicológico de Jesus, estabelecendo dados comparativos entre o Senhor e o homem. "Em sua exemplificação divina, faz-se mister considerar, antes de tudo, o seu amor, a sua humildade, a sua renúncia por toda a Humanidade.

            "Examinados esses fatores, a dor material teria significação especial para que a obra cristã ficasse consagrada? A dor espiritual, grande demais para ser compreendida, não constitui o ponto essencial da sua perfeita renúncia pelos homens?"

            E sobre a evolução da essência espiritual através do mineral, do vegetal e do animal, como ensina Roustaing, veja-se a pergunta nº 79. Sobre a queda do Espírito, leiam-se as perguntas nº 248 e 249.

            "Há 2600 Anos", psicografado por Francisco Cândido Xavier, 22ª edição da Federação Espírita Brasileira, Rio de Janeiro, 1987, págs. 349 e 350:

            "A linguagem humana não traduz fielmente as harmoniosas vibrações das melodias do Invisível, mas aquele cântico de glória, ao menos palidamente, deve ser lembrado por nós outros como suave reminiscência do Paraíso:  

            “-Glória a Ti, Senhor do Universo, Criador de todas as maravilhas! "

            Salvo se Emmanuel estivesse reforçando esdruxulas ideias católicas -  o que é inaceitável -, a expressão "reminiscência do Paraíso" só pode ser alusão à fase anterior à queda do Espírito, antes de encarnar pela primeira vez, como ensina Roustaing.

            "Caminho, Verdade e Vida", psicografado por Francisco Cândido Xavier, 5ª edição da Federação Espírita Brasileira, Rio de Janeiro, 1970, comentário nº 8, intitulado "Jesus veio", págs. 26 e 27:

            "Para executar sua divina missão de amor, Jesus não contou com a colaboração imediata de Espíritos aperfeiçoados e compreensivos e, sim, "aniquilou-se a si mesmo, tomando a forma de servo, fazendo-se semelhante aos homens".

            "Não podíamos ir ter com o Salvador, em sua posição sublime; todavia, o Mestre veio até nós, apagando temporariamente a sua auréola de luz, de maneira a beneficiar-nos sem traços de sensacionalismo."

            Do mesmo livro, leia-se o comentário nº 13, intitulado "Que é a carne", a págs. 34 e 35:

            "Cada personalidade espiritual tem o seu corpo fluídico".

            No comentário nº 67, intitulado "Os vivos do Além", a pág. 122, Emmanuel explica a passagem de Lucas, 9:30, sobre a presença de Moisés e Elias, ao lado de Jesus, no alto do Tabor:

            "Não se registrou o fato, declarando-se, por exemplo, que se tratava da visita de um anjo, mas de Moisés e do companheiro, dando-se a entender claramente que os "mortos" voltam de sua nova vida."

            E mais adiante, no comentário 105, intitulado "Nem todos", a págs. 188 e 189, novamente é abordada a transfiguração de Jesus, com as seguintes palavras:

            "Digna de notar-se a atitude do Mestre, convidando apenas Simão e os filhos de Zebedeu para presenciarem a sublime manifestação do monte, quando Moisés e outro emissário divino estariam em contato direto com Jesus, aos olhos dos discípulos."

            Ora, por que Emmanuel, nos dois comentários (67 e 105), não citou expressamente Moisés e Elias, conforme está no Evangelho? Exatamente porque, segundo Roustaing, ambos são o mesmo Espírito. Elias, então, foi substituído por outro Espírito, de igual nível evolutivo, quando se deu a
transfiguração. Por isso Emmanuel o identifica apenas como "companheiro" e como "outro emissário divino". ("Os Quatro Evangelhos", voI. II, 5ª edição, 1971, págs. 497 e 498.)

            Leia-se, finalmente, o comentário nº 133, intitulado "Hegemonia de Jesus", a págs. 233 e 234:

            "É impossível localizar o Cristo na História, à maneira de qualquer personalidade humana." (Importa assinalar que, na 5ª edição, esse trecho aparece com erro tipográfico, a ser corrigido, nas próximas edições, conforme me esclareceu o atual presidente da FEB, em resposta a carta que lhe enviei.)

            "Roteiro", psicografado por Francisco Cândido Xavier, 3ª edição da Federação Espírita Brasileira, Rio de Janeiro, 1972, nº 23, págs. 99 a 101, título "Na extensão do serviço":

            "É curioso notar que o próprio Cristo, em sua imersão nos fluidos terrestres, não cogitou de qualquer problema inoportuno ou inadequado."

            Resposta sobre a evolução de Jesus, contida no livro de Fernando Worm, "A Ponte - Diálogos com Chico Xavier", 2ª edição da LAKE, Rua Assunção, 43, Brás, São Paulo, SP, maio de 1992, pág. 42, capo III ("Vida, Sexo, Amor e Paz"), e que foi reproduzida da obra "Encontros no Tempo", de Hércio Marcos C. Arantes, conforme se lê na pág. 4 da "Revista Espírita Allan Kardec", de fev./abr. 1992, ano IV, nº 15, de Goiânia, Goiás:

            (...)  "Informaram nossos Benfeitores que o Espírito de Jesus Cristo lhes surgiu tão imensamente alto nos valores da Evolução e sublimação que há necessidade de mais tempo para isso".

            Vide, ainda, o capítulo III, "Desfazendo Dúvidas Imaginárias", subtítulo "Um gosto e quatro vinténs", deste livro "A Posição Zero".


Fonte:   ‘Os adeptos de Roustaing’
1ª Ed. AEEV - 1993
de  Luciano dos Anjos


Há que parar e refletir sobre o tema.  
Os Evangelhos precisam ser estudados em toda sua grandeza. Do Blog.



Nenhum comentário:

Postar um comentário