Das Trevas à luz JUL 18
Respondeu-lhes
Jesus: “Ó homens sem critério”! quão tardos de coração para crer em tudo o que
os profetas disseram! Não devia então o Cristo padecer aquilo e assim entrar em
sua glória?
E, principiando por Moisés,
discorreu por todos os profetas, explicando-lhes o que a respeito dele se diz
em todas as Escrituras.
Iam chegando à aldeia que
demandavam. Ele fez menção dizendo: “Fica conosco; já declinou o dia; vai
anoitecendo.”
Entrou com eles. Enquanto estava com
eles á mesa, tomou o pão, benzeu0o, partiu-o e deu-lho. Nisto, abriram-se-lhes
os olhos e reconheceram-no. Ele, porém, desapareceu dos seus olhos. Diziam um
para o outro: “Não se abrasava o coração dentro de nós quando, pelo caminho,
nos falava e nos explicava as Escrituras”?
Lucas 24, 25ss
A dor é a “marca real” de
Cristo...
O sofrimento é a
credencial da sua missão redentora...
O martírio é a
chancela da sua messianidade...
A morte
voluntária é o sinete da sua divindade...
Assim o haviam
predito os vates da lei antiga..
Assim o
profetizara o grande vidente Isaías...
Era necessário
que o Cristo sofresse e assim entrasse em sua gloria...
E seria
desnecessário o cristão sofrer para assim entrar em sua gloria?...
Como poderia o
discípulo de Cristo atingir o Tabor sem passar pelo Gólgota?...
Cantar o ALELUIA
da Páscoa sem primeiro chorar o MISERERE da sexta-feira
das dores?...
Huberto
Rohden
in “Em Espírito e Verdade”
Edição da Revista
dos Tribunais, SP – 1941
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