sexta-feira, 15 de junho de 2012

Depoimento de Luciano dos Anjos


Depoimento de Luciano dos Anjos

(sobre a obra “Os Quatro Evangelhos de Roustaing”)
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         Da revista espírita "Reformador" de Nov / Dez. de 1974, transcrevemos abaixo as criteriosas e abalizadas palavras do renomado escritor e jornalista espírita Luciano dos Anjos, com respeito à obra "Os Quatro Evangelhos ou Revelação da Revelação", posteriormente coordenada pelo bastonário bordelês Jean Baptiste Roustaing, cujas palavras são as seguintes:



         "Por mais que se objetive menoscabar a obra de Roustaing, toda tentativa cairá no vazio, pois não se atingem objetivos desse jaez quando se tem diante da vida um autêntico missionário. Os aguarentadores passarão. Roustaing, porém, continuará inesquecível e seu trabalho (que são frutos da "boa árvore", de que falou o Cristo de Deus) (*) prosseguirá a confortar e a iluminar as almas de boa vontade, oferecendo-lhes à meditação e ao respeito supremo a excelsa figura de Jesus, concebida em expressões de grandeza e pulcritude infinitas. Em contrapartida, por mais que se pretenda marear Kardec, dada a sua posição pessoal em face da natureza do Salvador, toda tentativa será vã, se esfanicará no pauperismo da própria argumentação, pois que não se há de empanar a glória de quem reencarnou para restabelecer, com luta e dignidade, inteligência e mágoa, sofrimento e amor, o verdadeiro e primitivo Cristianismo."

            "Não importa que, vez por outra, apareça quem jogue combustível à fogueira do "estudo" sobre o corpo fluídico de Jesus; não importa, principalmente, que critiquemos o fortuito parecer pessoal do Codificador; não importa que se pretenda suscitar como "controvertida" (como se ao Espiritismo fosse infensa a controvérsia) uma questão para nós clara e óbvia, que nada tem de controvertida; não importa, finalmente, que se queira,  através de Roustaing, minimizar a figura gigântea de Allan Kardec, ou, através de Kardec, apoucar a de Roustaing.Nada disso importa, porque Roustaing não será jamais esquecido e muito menos Allan Kardec descerá da posição de glória a que se alcanderou pelas únicas veredas que afinal justifica essa ascensão: a do trabalho, a da inteligêncIa, a do sofrimento a do amor aos amigos e inimigos. E nem Jesus deixará de ter tido um "Corpo Fluídico', como estamos convencidos.”

(*) Mateus, VII : 15-20; Lucas, VI : 43-45


Luciano dos Anjos
Rio de Janeiro RJ Brasil

Conforme citação in “Há Luz no Fim do Túnel” de Felício de Souza (1ª Ed -do autor-)



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