sábado, 19 de maio de 2012

10 - Poemas de Paz




10 Poemas de Paz


            Narra antiga estória hindu que o rosto claro do dia, necessitando de repouso, submete as suas pálpebras cansadas à ternura da noite para reaparecer novo e jovial logo mais tarde.

            Permitimo-nos acrescentar que a face da manhã é qual o amor que sente necessidade, após o trabalho, de se agasalhar na paz da noite, para a caridosa tarefa de derramar luz no semblante da terra conturbada.

            Se a paz que possuímos se deriva do trabalho concluído, o nosso amor então cresce tanto que se trasveste da verdadeira caridade enriquecendo o mundo de esperança e luz.

Simbá
por Divaldo Franco

do livro ‘Poemas de Paz’
Liv Espírita ‘Alvorada’ Editora  1986





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