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Poemas de Paz
A terra abrasada se lamentava do sol. Veio a chuva em
abundância e a terra se exasperou ante a tormenta. Quando, porém, o sorriso
plácido da manhã lhe retirou o excesso d’água, a terra, gentil, repousou em
paz.
Muitas vezes, a alma em provação
reclama e Deus lhe dá a meditação como lenitivo. Contudo a alma prossegue
lamentando, a dor retorna mansamente e a desperta para a vida, enxugando o
pranto e ensinando com reais possibilidades de paz.
Simbá
por Divaldo
Franco
do livro ‘Poemas de Paz’
Liv Espírita
‘Alvorada’ Editora 1986
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