segunda-feira, 16 de abril de 2012

2 - Poemas de Paz





02 Poemas de Paz


             A terra abrasada se lamentava do sol. Veio a chuva em abundância e a terra se exasperou ante a tormenta. Quando, porém, o sorriso plácido da manhã lhe retirou o excesso d’água, a terra, gentil, repousou em paz.

            Muitas vezes, a alma em provação reclama e Deus lhe dá a meditação como lenitivo. Contudo a alma prossegue lamentando, a dor retorna mansamente e a desperta para a vida, enxugando o pranto e ensinando com reais possibilidades de paz.   


Simbá
por Divaldo Franco

do livro ‘Poemas de Paz’
Liv Espírita ‘Alvorada’ Editora  1986




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