No Tabernáculo de Ismael

No tabernáculo de Ismael

            Senhor!

            Em plena alvorada da etapa nova que raia para a Humanidade terrestre, no Santuário de Ismael que a tua misericórdia levanta para amparo e condução dos "Filhos do Calvário", unimos nossas vozes às mil vozes inarticuladas da Natureza para exaltar-te o nome.

            Ajuda-nos, desse modo, a sustentar o amor em nossos corações como troféu glorioso de todas as lutas.

            Corrige-nos a mão na arte de corrigir e ensinar.

            Consola-nos o espírito atribulado, que se propõe a consolar.

            Sustenta-nos a fraqueza, que se converte em força de auxílio!

            Recamada a noite sombria com estrelas luminescentes que refletem a grandeza do Pai, ajuda-nos a clarificar o próprio caminho com o sol da verdade,  de modo a podermos prosseguir com segurança e fidelidade.

            Semeador Divino! Tu que elegeste a Manjedoura como berço, e a cruz como trono Ide exaltação, tendo criado nas almas seminários de Vida Eterna) oferecemos as benditas sementes da esperança para que enriqueçamos o solo dos corações com os tesouros da fé viva e gloriosa!

            E como a Terra se encontra, ainda hoje, assinalada pela dor e pelo crime, oferece-nos, Amigo Sublime, a oportunidade de aqui,  hoje e agora, no Tabernáculo de Ismael, consolidarmos as eloquentes expressões que retratam na Boa Nova o teu inefável amor:

            Vinde a mim, ó vós que estais cansados e aflitos ...

Joanna de Ângelis

por Divaldo P. Franco

em 01/01/67, quando em visita à FEB Seção-Brasilia, ainda em construção.

Extraída do "Reformador' de fevereiro de 1967, pág.31.