Agosto de 1973 - Reformador (FEB)
o meu Rebanho...
Olhar lançado no Infinito, busco a veneranda figura de Pedro, o apóstolo, diante da insistência do Divino Mestre, indagando-lhe, por mais de uma vez, se ele o amava. E, embora respondida afirmativamente, a pergunta lhe foi repetida até a terceira vez, quando Pedro, desconfiado de que o Senhor não lhe escutava o coração, responde: "Tu sabes, Senhor, que te amo."
Em face da avalancha de acontecimentos surgidos, era necessário que o Senhor lhe robustecesse a fé com palavras que deveriam permanecer inalteráveis em relação aos fatos que se seguiriam; e, já agora, não mais visando à sua pessoa, e sim aos seus seguidores, para que, nos momentos de decisão, as palavras que o Senhor o fez repetir aflorassem acima de todas as outras.
No diálogo com Pedro, Jesus deixou-nos ainda a lição sublime da humildade, com vistas aos acontecimentos em que os apóstolos se veriam envolvidos.
Embora sentindo-lhes a devoção ao trabalho, o pulsar dos seus corações desejosos de acertar com a Divina Sabedoria para minorar as agruras do caminho de seus irmãos e de si próprios, insistimos com amor nessas palavras, para que fiquem gravadas nos corações dos companheiros de lides doutrinárias e a fim de que se lembrem delas e nelas se fortaleçam, quando se sentirem sozinhos no meio das lutas.
Eis nos aqui, a repetir: Tu amas o Cristo? Apascenta as minhas ovelhas ... Se me amas, meu filho, apascenta o meu rebanho ...
Ismael
por Olimpio Giffoni, Grupo Ismael, (FEB), em 21/6/73.
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