Destruição
Amigos:
À medida que o milênio caminha para o seu fim e a violência cresce e avassala o mundo, torna-se cada vez mais necessário que os estudiosos do Espiritismo renovem, no trato íntimo com as lições da Codificação da Doutrina, a sua fé, repassada de esperanças.
As considerações de “O Livro dos Espíritos” sobre a “Lei de Destruição” merecem especial destaque nesta hora em que se intensificam e se espraiam as ameaças de guerra, porque é forçoso reconhecermos que os pilares de egoísmo e de ambição em que se assenta a nossa hodierna civilização estão apodrecendo em seus próprios fundamentos e não conseguirão manter-se por mais tempo.
O arcabouço de mentiras e cupidez que os homens erigiram, na ilusão de vantagens e desfrutes, ao preço de agressões e maldades, não poderá continuar indefinidamente a desestimular o florescimento da fraternidade e a crestar as manifestações do amor cristão.
Esse colossal edifício de iniquidades se destruirá, tragado pelas próprias forças que sempre o sustentaram.
É mister que seja assim, não para as funestas desgraças de um temido fim do mundo, mas para que se instale neste planeta o luminoso Reino de Deus.
A Lei de Destruição não é senão o impositivo de transformação sublimadora, porque a morte é, na realidade, o processo renovador da vida.
É claro que a perda de qualquer bem a que nos apegamos, por falso ou prejudicial que seja, perece-nos calamitosa, arrancando-nos costumeiramente suspiros de pesar e lágrimas doloridas.
Áureo
in “Amar e Servir”
por Hernani T. Sant’Anna
( 2ª Ed FEB – 1995)
Nenhum comentário:
Postar um comentário