sábado, 24 de setembro de 2011

O 'Não Julgar'


Não Julgar

7,1 Não  Julgueis, para  não  serdes  julgado. 
7,2 Porque, com a justiça com que tiverdes julgado, vos hão de julgar a vós e, com a medida com que tiverdes medido, também vos hão de medir a vós.    

         Para Mt (7,1-2) -Não Julgar!  - lemos em  “O Evangelho...”,  Cap. X, de Kardec, o que se segue:
                       
         “...Jesus não  podia proibir de censurar o mal, uma vez que Ele mesmo disso nos deu o exemplo, e o fez em termos enérgicos; mas quis dizer que a autoridade da censura está em razão da autoridade moral daquele que a pronuncia; tornar-se culpável daquilo que se condena em outrem, é abdicar essa autoridade; é mais, é se arrogar o direito de repressão.

          A consciência íntima, de resto, recusa todo respeito e toda submissão voluntária àquele que, estando investido de um poder qualquer, viola as leis e os princípios que está encarregado de aplicar.

          Não há autoridade legítima aos olhos de Deus, senão aquela que se apoia sobre o exemplo que dá do bem; é o que ressalta igualmente das palavras de Jesus.”    

            Para  Mt (7,2) - Não julgar! - lemos, em  “Palavras de Vida Eterna”, de Emmanuel por Chico Xavier:

            “Decerto observarás, em toda parte, desacordos, desentendimentos, desajustes, discórdias...

         Junto do próprio coração, surpreenderás os que parecem residir em regiões morais diferentes. Entes amados desertam da estrada justa, amigos queridos abraçam perigosas experiências.

         Como ajudar aos que nos parecem mergulhados no erro?

         Censurar é fazer mais distância, desprezá-los será perdê-los.

         É imprescindível saibamos socorrê-los, através do bem efetivo e incessante.

         Para começar, sintamo-nos na posição deles, a comungar-lhes a luta.

         Situemo-nos no campo dos problemas em que se encontram e atendamos à prestação de serviço silencioso.

         Se aparece oportunidade, algo façamos para testemunhar-lhes apreço.

         No pensamento, guardemo-los todos em vibrações de entendimento e carinho.

         Na palavra, envolvamo-los na bênção do verbo nobre.

         Na atitude, amparemo-los quanto seja possível.

         Em todo e qualquer processo de ação, fortalecê-los para o bem é nosso dever maior.

         A frente, pois, daqueles que se te afiguram desnorteados, estende o coração e as mãos para auxiliar, porque todos estamos no caminho da evolução e, segundo a assertiva do nosso Divino Mestre, com a medida com que tivermos medido nos hão de medir a nós.”               


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