quarta-feira, 20 de julho de 2011

'A cura do filho de um oficial'


Cura do Filho de um Oficial             

         4,43  Passados dois dias, Jesus partiu para a Galiléia 4,44 (Ele mesmo havia declarado que um profeta não é honrado na sua pátria) 4,45  Chegando à Galiléia, acolheram-No os galileus, porque tinham visto tudo o que fizera durante a festa em Jerusalém; pois também eles tinham ido à festa, 4,46  Ele voltou, pois, a Canã da Galiléia, onde transformara água em vinho. Havia então, em Cafarnaum, um oficial do rei  Herodes Antipas, cujo filho estava doente.  4,47  Ao ouvir que Jesus vinha da Judéia para a Galiléia, foi a Ele e rogou-Lhe que viesse e curasse seu filho, que estava prestes a morrer. 4,48 Disse-Lhe Jesus: “ -Se não virdes milagres e prodígios, não credes!” 4,49  Pediu-Lhe o oficial: -Senhor, venha antes que meu filho morra! 4,50 “ -Vai!”, disse-lhe Jesus, “o teu filho  está passando bem!” O homem acreditou na palavra de Jesus e partiu. 4,51 Enquanto já ia descendo, os criados vieram-lhe ao encontro e lhes disseram -Teu filho está passando bem! 4,52  Indagou, então, deles, a hora em que se sentira melhor. Responderam-Lhe: -Ontem, à hora sétima, a febre o deixou! 4,53 Reconheceu o pai ser a mesma hora em que Jesus lhe dissera: “ -Teu filho está passando bem!”, e creu tanto ele, como toda a sua casa. 4,54  Este foi a segunda cura que Jesus fez, depois de voltar da Judéia para a Galiléia.

            Para  Jo (4,50) -Acreditar na palavra de Jesus - leiamos Kardec em “O Evangelho...”:

         “Do ponto de vista religioso, a fé é a crença nos dogmas particulares que constituem as diferentes religiões; todas as religiões têm os seus artigos de fé. Sob esse aspecto, a fé pode ser raciocinada ou cega. A fé cega, não examinando nada, aceita sem controle o falso como verdadeiro, e se choca, a cada passo, contra a evidência e a razão; levada ao excesso, produz o fanatismo. Quando a fé repousa sobre o erro, ela se destroi, cedo ou tarde; a que tem por base a verdade é a única segura do futuro, porque não tem nada a temer do progresso das luzes, já que o que é verdadeiro na obscuridade, o é igualmente em plena luz. Cada religião pretende estar na posse exclusiva da verdade; preconizar a fé cega sobre um ponto de crença, é confessar impotência em demonstrar que se tem razão.”

         Para  Jo (4,53), -E creu tanto Nele...,  leiamos a Luiz Sérgio em “Cascata de Luz”:

            “Existem os que seguem e os que param. Os que dizem “não tenho nada com isso”, e os que se sentem responsáveis por tudo e por todos.
            Os que só sabem criticar e os que estão presentes no sofrimento que hoje invade a Terra. Os que não matam esperanças, que não fazem mal a ninguém, e aqueles que só criticam e maltratam. Os que são covardes, por isso contra a caridade, e os que se ocupam com o sofrimento alheio. Há também os que procuram os livros doutrinários e os que os ignoram, porque os levam à verdade. Os que seguem, seguem e seguem... buscando sempre aprender, e os que julgam que tudo sabem. A vida é uma estrada de quilômetros e mais quilômetros, mais do que suficientes para dividir os homens em duas categorias: os que seguem e os que param...”           

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