Um Espírito Chamado
Erasto
Kleber Halfeld
Reformador(FEB) pág. 304 Outubro 1993
Ao codificar o Espiritismo, contou Kardec com a valiosa colaboração de uma entidade espiritual cujas comunicações traziam sempre ‘o cunho incontestável de profundeza e lógica’.
“Discípulo de São Paulo”, na afirmativa também do próprio Codificador, deixou páginas a revelarem sua identidade com a Doutrina que de igual forma havia atraído o apoio de outros Espíritos de reconhecida elevação.
Dava-se a conhecer pelo nome de - Erasto.
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A revelação de que essa entidade fora discípulo do grade apóstolo Paulo tem base.
Independentemente de outro pormenor, é oportuno lembrar que encontramos em “O Livro dos Médiuns”, Capítulo XIX, longa mensagem assinada por Erasto e Timóteo. Duas entidades cujo relacionamento vinha do século I da era cristã.
Com referência a Timóteo, temos expressões bem afetivas de parte de Paulo.
Na 1ª Epístola aos Coríntios[1], podemos ler: (...) por esta razão vos enviei Timóteo, que é meu filho amado e fiel no Senhor, o qual vos fará recordar os meus caminhos” (...) E na 1ª Epístola a Timóteo: (...) meu verdadeiro filho na fé.” [2](...)
Semelhantes expressões parecem indicar não apenas o profundo amor que Paulo dedicava a Timóteo, como bem claramente deixa perceber que se considerava seu pai espiritual.
Com respeito a Erasto, identificamos um cristão que igualmente serviu a Paulo. Aliás, em Atos dos Apóstolos,[3] lemos: “(...) Enviando a Macedônia dois dos que ministravam, Timóteo e Erasto, ele mesmo (Paulo) ficou algum tempo na Ásia.”(...)
É o mesmo Erasto de que fala a 2ª Epístola a Timóteo[4] que se deixou ficar em Corinto, talvez por ser o tesoureiro da cidade, e que juntamente com Paulo enviou saudações aos irmãos em Roma, saudações essas que vamos localizar na Epístola aos Romanos.[5]
Podemos verificar, desta forma, em rápido passar de vistas por alguns livros que compõem o Novo Testamento, a aproximação entre Paulo, Timóteo e Erasto.
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A EDICEL - Editora Cultural Espírita Ltda - que em nosso país publicou os volumes da Revista Espírita relativos aos anos de 1858 a 1869, exatamente naquele correspondente ao ano de 1869, catalogou uma série de personalidades que a partir de 1858 haviam colaborado com trabalhos para a mencionada revista ou mesmo que receberam citações em suas páginas (Índice Bibliográfico).
Embora sejam dados sucintos, dão, todavia, uma idéia satisfatória ao leitor.
Com relação a Erasto, lemos:
“Thomaz Liber, dito Erasto, médico, filósofo e teólogo alemão, nasceu em 1524 e morreu em 1583. Foi professor de Medicina em Heidelberg e de Moral em Basiléia. Combateu as idéias de Paracelso. Em Teologia não admitia o poder temporal da Igreja, e só lhe concedia o papel de persuasão. Legou somas consideráveis aos estudantes pobres.”
No próprio órgão de imprensa espírita que teve a direção de Kardec, encontramos diversas mensagens assinadas por Erasto, todas caracterizadas por uma extraordinária profundidade de conceitos, colaboração essa que também vamos encontrar nas obras “O Evangelho segundo o Espiritismo” e “O Livro dos Médiuns”.
Ampliando as referências a respeito de Thomaz Liber - ou Lüber - com a forma latinizada Erastus, fácil é imaginar que Baden e Basiléia - que respectivamente o viram nascer e desencarnar - haveriam de ficar por muito tempo na lembrança de seus pósteros.
Uns a seu lado.
Outros radicalmente contrários.
Tudo, conseqüência das idéias do conhecido médico, filósofo, professor e teólogo alemão.
A questão referente à doutrina de submissão da Igreja ao Estado, por exemplo, levantou querelas sem conta, a ponto de fazer surgir o Erastianismo, doutrina dos erastianos, ou seja, daqueles que aceitavam o pensamento segundo o qual somente os magistrados civis poderiam infligir penas e excomungar hereges, ao contrário do que ensinava Calvino. Anos mais tarde o termo se aplicaria à escola inglesa, que igualmente recusava dar autonomia à Igreja, baseada no pensamento de que, no Estado, a autoridade suprema deve ser uma só: a do poder secular!
Em razão, portanto, desse raciocínio - que na verdade era um escândalo para a época -, tornou-se o Erastianismo praticamente doutrina oficial na Inglaterra, pois foi aceita - pelo menos em grande parte - por Hooker, submetendo-se então a Igreja Anglicana ao Rei e ao Parlamento.
(Neste ponto é bom recordar que o Erastianismo também se fez oficial na Dinamarca e na Suécia nesse período.)
A reação de Erasto à Astrologia, à Alquimia, e ainda à Magia de Paracelso, não teve trégua.
Questiona-se hoje: seria essa reação o resultado de sua apreciável cultura?
Do curso que fizera em Basiléia, de Teologia?
De Filosofia e Medicina, em Bolonha e Padua?
Dos nove anos de pesquisas realizadas na Itália?
Da experiência adquirida como professor de Medicina e Ética, em Basiléia?
Ou seria uma reação cujas raízes situavam-se e, vidas pretéritas?...
Sua postura era bem definida.
No campo da Teologia foi sectário de Zwingli, opondo-se com firmeza à disciplina e à ordem presbiteriana. Não lhe faltou, recorde-se, uma excomunhão sob a falsa suspeita de heresia, mas conseguiu ser reabilitado algum tempo depois.
Verdade é que suas teorias alcançaram muitos partidários. Sobretudo, na Inglaterra, onde se reuniu, até mesmo, um sínodo em Westminster. (Mais ou menos entre os anos de 1643 e 1652).
Se dominava pela firmeza de pensamento, era, por outro lado, respeitado pelos gestos de benemerência, principalmente em favor de estudantes desprovidos de recursos financeiros.
Mas, abstraindo-se de sua luta contra a Igreja, outro fato que teve grande repercussão foi aquele relacionado com a pessoa de Paracelso. Uma reação que em realidade extrapolou fronteiras.
Possivelmente pela projeção dos contendores.
Talvez em decorrência das teses contrárias adotadas pelos dois.
Aliás, existia em torno de Paracelso uma atmosfera de complexidade. Um halo enigmático.
Chamava-se Theophrastus Bombastus von Hohenheim, mas adotara o nome alatinado - e um tanto pomposo - de Philippus Aureolus Paracelsus. (Adotara o epíteto de Paracelso, querendo significar sua superioridade sobre Celsus, o arqueólogo sueco que decifrara os caracteres rúnicos do Helsingland.)
Sua desencarnação nunca foi bem explicada, acreditando-se que acabou seus dias em Salzburg, traiçoeiramente envenenado, estando embriagado e adormecido, segundo reza uma tradição.
Como seu opositor Erasto, Paracelso era também médico. Entretanto recebeu em seu tempo uma complementação curiosa: “Lutero da Medicina”.
O motivo de semelhante designação possui seu motivo.
Tendo estudado nas Universidades de Basiléia, Tubingen, Viena, Wittenberg, Leipzig, Heidelberg e Colônia, diplomou-se, contudo, em Viena e Ferrara.
Depois de servir em 1521 como cirurgião militar, na Itália, regressou à Suíça, precedido de grande fama. Sua primeira iniciativa foi afixar um programa de conferências na porta da Universidade de Basiléia. Nessas mesmas conferências expôs com ardor revolucionárias idéias no campo da cultura, empolgando quantos o ouviam. Três semanas depois de suas exposições, queimava em plena rua, em frente ao edifício dessa Universidade, obras de Galeno, Avicenna e Rhazis.
Desse impetuoso gesto surgiu a expressão: “Lutero da Medicina”.
A visão de Paracelso com relação ao homem encerra pontos singulares. Para não dizer estranhos.
Segundo ele, a vida seria governada por um princípio imaterial, o árqueo, que se manifesta por três formas diferentes: o sal, e enxofre e o mercúrio. A combinação destes elementos forma o barro de que é feito o corpo humano; sua separação caracteriza a doença.
Possuía, porém, idéias claras relativamente a outros setores.
No ano de 1530, fez uma objetiva descrição a respeito da sífilis, aconselhando o mercúrio como medicamento para sua cura. Com o que antecipava (segundo a BARSA), o uso do Salvarsan, que surgiria apenas no ano de 1909!
Descobriu que a chamada “doença dos mineiros” era silicose e não castigo de Deus, como se acreditava nesse tempo.
E o que é muito surpreendente, sugeriu o princípio da similitude, o valor da individualização do remédio e do doente, base da Homeopatia de Samuel Hahnemann, que é de 1810![6]
Em 1534, um fato curioso envolveu a figura de Paracelso.
Quando nesse ano apareceu a peste em Sterlzing, curou inúmeros de seus habitantes com uma pílula de miolo de pão, na qual inseria, com uma agulha, uma quantidade infinitesimal das fezes do paciente!
Embota tenha Paracelso, no decorrer de sua existência, cometido erros graves, verdade é que teve coragem para libertar-se de certas crendices, tendo exercido grande influência no campo da Medicina.
Segundo alguns biógrafos, merece ser considerado um precursor na tendência que, mais tarde, com mais sólidas bases, havia de procurar fundamentar a Fisiologia, a Farmacologia e a Patologia.
Essa a criatura com quem Erasto manteve polêmica.
Questiono novamente: de que lado estaria a razão?
Decorridos tantos e tantos anos, distanciados, nós, de uma realidade de fatos, de circunstâncias, difícil apresentar a devida resposta.
Um fato, contudo, evidencia-se: o interesse que ambos possuíam pelo estudo de matérias em estado incipiente, o desejo de ambos de sempre ir mais longe, buscando ultrapassar fronteiras demarcadas pelo homem comum.
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Neste ponto do trabalho, não posso deixar de abrir espaço para uma ligeira e necessária divagação, referência feita ao nome: Erasto.
Conforme os leitores terão percebido pela leitura do texto apresentado, somos compelidos a raciocinar no sentido de que a mencionada assinatura - Erasto - tem correlação com duas personalidades.
1ª) Erasto - discípulo de Paulo de Tarso no século I;
2º) Erasto - médico, filósofo, professor e teólogo alemão que viveu no século XVI.
Um detalhe curioso se nos apresenta.
Na Revista Espírita, ano de 1869, no Índice Biobibliográfico, não existe menção de que houvera sido Erasto discípulo de Paulo. Paralelamente, não existem, em “O Livro dos Médiuns”, informes de que fosse ele o Espírito que tivera uma encarnação no século XVI.
Esclareço, entretanto, aos leitores, o alvo deste trabalho.
O que deveras importa é a respeitável tarefa desenvolvida tanto à época do apóstolo Paulo quanto ao tempo de Kardec, por um Espírito.
No primeiro caso, encarnado, ressalta a divulgação realmente extraordinária que fez do Cristianismo nascente empreendimento esse, aliás, realizado em campos nem sempre acolhedores.
No segundo, as elucidações precisas que a entidade espiritual apresentou em favor da codificação da Doutrina Espírita em uma época em que Kardec consultava com assiduidade o Plano Espiritual Maior, buscando uma quantidade suficiente de respostas para temas de vital importância!
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Impossível neste trabalho a simples apreciação em torno de cada uma das mensagens que o Espírito Erasto deixou nas obras da Codificação, particularmente nos números da Revista Espírita, onde mais acentuada foi sua participação. Desta forma, limitar-me-ei tão somente a algumas transcrições rápidas de trechos que julgo de atualidade - dentro ou fora da Doutrina Espírita -, malgrado o tempo decorrido desde sua publicação.
I - “O Evangelho segundo o Espiritismo” - Nesta obra, temos três mensagens que são apresentadas nos Capítulos XX e XXI.
Na primeira, Missão dos Espíritas, depois de fazer Erasto um apelo em favor do trabalho da divulgação do Espiritismo, responde ele a uma pergunta do seguinte teor:
“Se, entre os chamados para o Espiritismo, muitos se transviaram, quais os sinais pelos quais reconheceremos os que se acham no bem caminho?”
Vejamos um trecho da resposta.
“Reconhecê-lo-eis pelos princípios da verdadeira caridade que eles ensinarão e praticarão. Reconhecê-los-eis(...) pelo desinteresse pessoal; reconhecê-lo-eis, finalmente, pelo triunfo de seus princípios, porque Deus quer o triunfo de sua lei; (...)”
A segunda mensagem - Caracteres do verdadeiro profeta - é muito oportuna quando consideramos o incalculável número dos que se arvoram, nos dias atuais, em condutores de coletividades.
Vejamos o seguinte trecho:
“Numa palavra: os verdadeiros profetas se revelam por seus atos, são adivinhados, ao passo que os falsos profetas se dão, eles próprios, como enviados de Deus. O primeiro é humilde e modesto; o segundo, orgulhosos e cheio de si, fala com altivez e, como todos os mordazes, parece sempre temeroso de que não lhe dêem crédito. (Destaque do original).
Finalmente, na terceira mensagem - Os falsos profetas da erraticidade -, lemos:
“Em geral, desconfiai das comunicações que trazem um caráter de misticismo e de singularidade, ou que prescrevem cerimônias e atos extravagantes. Há sempre, nesses casos, motivo legítimo de suspeição.” (Destaque do original).
Inegavelmente, excelentes advertências com referência aos dias em que vivemos...
II - “O Livro dos Médiuns” - Ao me referir à obra publicada em 1861, esclareço que não me ocuparei desta ou daquela mensagem deixada pelo Espírito Erasto. Optei por transcrever apenas dois trechos do próprio Kardec. Optei por transcrever apenas dois trechos do próprio Kardec, para exatamente confirmar aquilo que foi dito no início deste artigo, a respeito da entidade que, do Plano Espiritual, muito ajudou o Codificador.
No Capítulo Das Manifestações físicas expontâneas, segmente fenômenos de transporte, escreve Kardec:
“A teoria do fenômeno dos transportes e das manifestações físicas em geral se acha resumida, de maneira notável, na seguinte dissertação feita por um Espírito, cujas comunicações todas trazem o cunho incontestável de profundeza e lógica. Com muitas delas deparará o leitor no curso desta obra. Ele se dá a conhecer pelo nome de Erasto, discípulo de São Paulo, e como protetor do médium que lhe serviu de instrumento.[7](...) (Destaquei.)
E no Capítulo XIX - Do Papel dos Médiuns nas Comunicações Espíritas - podemos ler: (nº 225):
“A dissertação que se segue, dada espontaneamente por um Espírito superior, que se revelou mediante comunicações de ordem elevadíssima, resume, de modo claro e completo, a questão do papel do médium (...)” (Destaquei.)
Como percebemos, não poupou Kardec elogiosas referências ao Espírito Erasto, que assinou a comunicação em conjunto com Timóteo.
III - Revista Espírita - Conforme já foi dito encontramos em exemplares desse órgão de divulgação do Espiritismo, ao tempo de Kardec, inúmeras mensagens assinadas por Erasto.
Neste artigo reuni alguns trechos, neles colocando os necessários títulos para um melhor roteiro.
Teorias verdadeiras ou falsas - “(...) Mais vale repelir dez verdades que admitir uma ‘só mentira, uma só teoria falsa.”(...) (Agosto de 1861. Repetida em “O Livro dos Médiuns”, Cap. XX, nº 230.)
Hereditariedade moral - “(...) Já vos repetimos muitas vezes que as semelhanças são devidas a uma questão material e fisiológica absolutamente independente da ação espiritual e que, quanto às aptidões e gostos semelhantes, estes resultam, não da procriação da alma, por outra alma já nascida, mas porque os Espíritos semelhantes se atraem.”(...) (Julho de 1862.)
Progresso do Espiritismo - “Quando os homens mais eminentes, pertencentes à funções liberais, gente da ciência, de estudo, médicos, filósofos e jurisconsultos se lançam resolutamente à busca da verdade nas novas vias abertas pelo Espiritismo; quando a classe militante aí vem buscar consolações novas e novas forças, quem pois, entre os humanos, julgar-se-ía bastante forte para opor uma barreira ao desenvolvimento desta nova ciência filosófica?”(...)
Elementos para se curar casos de possessão - “Não só necessária uma ação material e moral, mas ainda uma ação puramente espiritual.”(...) (Janeiro de 1854.)
Mais detalhadamente fala Erasto dessas ações:
a) material = um magnetizador experimentado dessas ações;
b) moral = que esse magnetizador seja de uma moralidade irreprochável da verdade espírita;
c) espiritual = a ação enérgica de um bom Espírito desencarnado.
Problemas da Terra - “Quantos problemas e questões a resolver antes que seja realizada a transformação humana conforme as idéias espíritas! A educação dos Espíritos e dos Encarnados, do ponto de vista moral, está neste número.(...) (Julho de 1865.)
(Aqui o grito incontido de um Espírito. Quantos problemas vislumbrava a entidade espiritual! Quantas lutas redentoras! Quantos sacrifícios seriam exigidos! Quanta responsabilidade sobre os ombros dos espíritas!)
Presença de Erasto no trabalho de divulgação do Espiritismo - “Marchai, pois, imperturbavelmente em vossa estrada, sem vos preocupar com as troças de uns e o amor-próprio de outros. Estamos e ficaremos convosco, sob a égide do Espírito de Verdade, nosso e vosso Mestre.” (Fevereiro de 1868.)
IV - “O Céu e o Inferno” - Para não tomar mais extenso o presente trabalho, apenas informo que vamos encontrar nesta obra duas mensagens que foram transmitidas por um Espírito que assinou o nome com a forma afrancesada Eraste, ambas na 2ª parte do livro, nos Caps. VII e VIII. Trata-se de apreciações sobre mensagens dadas por outras entidades na Sociedade Parisiense de Estudos Espíritas (Quero acreditar que fosse o próprio Erasto o autor das duas mensagens atrás citadas.)
Nota: Em “Obras Póstumas”, 2ª Parte, tomamos conhecimento de que em Paris, no dia 30 de Setembro de 1863, servindo-se de médium Sr. d’A o Espírito de E. deu uma mensagem na qual se referia ao futuro da igreja.
Pelo estilo do comunicante sou levado a admitir que se trata do Espírito Erasto que se manifestou através da mediunidade do Sr. d’Ambel.
*
Os Espíritos superiores aí estão sempre prontos a auxiliar-nos.
No século de Kardec tínhamos o Espírito de Verdade, Erasto, João Evangelista, Santo Agostinho, São Vicente de Paulo, São Luís, Carita e tantos, tantos outros. Hoje, novas entidades espirituais se agregam àquela plêiade, buscando dinamizar ainda mais a evolução de nosso Planeta.
Sendo a evolução, entre outros, princípio básico da Doutrina Espírita, podemos afirmar que estamos passo a passo a caminho do Amor, do Bem, da Luz em sua plenitude.
Eliminando, paulatinamente, problemas e questões.
Como sabiamente dizia o Espírito Erasto!
[1] 4:17
[2] 1:2
[3] 19:22
[4] 4:20
[5] 16:23
[6] Hermínio de Miranda em sua obra “A Memória e o Tempo”, no Capítulo IV - Visão Retrospectiva -, (segmento Paracelso, o médico maldito, editora EDICEL) escreve: “Voltaria (Paracelso) em outra vida, mais tarde, desta vez como Samuel Hahnemann, o criador da Homeopatia. A informação é do próprio que, na condição de Espírito desencarnado, ditou à Madame W. Krell, em março de 1875, uma mensagem sob o título: “Ao cavouqueiro, a terra; à inteligência, a cabeça”. Assinou-a : “Hahnemann, autrefois Paracelse”. (Outrora Paracelso).”(...)
[7] Esclarece Kardec que o médium do qual se serviu o Espírito Erasto era o Sr. d’Ambel. Acrescenta ainda que esse Espírito era, igualmente, o guia do médium.
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