Meu Encontro com o Espiritismo
“Em uma noite de sexta-feira santa fomos assistir a uma sessão magna da FEB.
“- Não vá lá, sei o que digo, já acompanhei uns homens de talento neste negócio
e desviei-lhes a tempo. Vá para casa. É melhor!”
O homem que assim nos falava, há pouco tempo não nos falou mais assim.
Recebeu um número do “Reformador” que lhe demos e leu um artigo desta série.
Seguimos porém, o rumo que nós havíamos traçado.
Bisbilhotamos a casa, tomamos assento em uma das últimas cadeiras.
Pensávamos ir ver maravilhas ou sinais sobrenaturais e não vimos nada disso.
Pareceu-nos tudo ridículo, e mais que todos o presidente da sessão: Ignorante e presumido.
Decretávamos o título de loucos para os outros.
Mal sabíamos que a misericórdia de Deus é maior que a nossa mesquinhez,
e que naquela sala havíamos de voltar para fazer a nossa profissão de fé, e dizermos:
“-Irmãos, éramos cegos, o Espiritismo nos deu a luz..
Dai-nos um lugarzinho ao vosso lado, para combater os bons combates do Senhor.
Retemperai nossas forças, gastas no lodo da descrença, ao contato com vossa fé púrpura.
Irmãos, não conhecíamos Jesus, esmagado e escondido na pompa farisaica.
Irmãos, éramos mortos, o Espiritismo nos ressuscitou.” Gustavo Macedo Maio, 1906
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