domingo, 16 de janeiro de 2011

Biografias - Aristides Spínola

Sem data certa, estarei postando algumas biografias de Espíritas do passado que, por motivos que não compreendemos bem, foram levados ao esquecimento.


        
  BIOGRAFIAS
Aristides Spínola

Caetité, Bahia
29-08-1850
Rio de Janeiro, RJ
09-07-1925

                Advogado do Espiritismo. É o que se pode dizer, logo de início, de Aristides de Souza Spínola, nascido na Bahia, tal como outros grandes espíritas: José Petitinga, Luiz Olímpio Teles de Menezes, Leopoldo Machado e Carlos Imbassahy. Homem voltado ao bem da pátria e do povo. Herdara do pai, o Cel. Francisco de Souza Spínola, deputado geral pela Bahia em três legislaturas, o pendor para a política, onde também se destacou, criado que fora “em rígidos princípios morais, sabendo ver o valor de um nome honrado”, como se lê na sua biografia, incluída em “Grandes Espíritas do Brasil”, de Zeus Wantuil. Antes, porém, de escrevermos sobre o espírita valoroso que ele foi, sempre pronto a defender o Espiritismo de ataques levianos, tão comuns até alguns anos atrás, torna-se necessário, para que melhor o compreendamos, anotar, embora de modo sucinto, algo de sua vida de homem público.
            Bacharelou-se em Direito em 1871, após cursar com brilhantismo a Faculdade de Direito de Recife, aluno assíduo, interessado em formar uma grande cultura jurídica. Advogou em sua terra natal, sem deixar de lado os estudos. A história, principalmente, o atraía. E tal era seu entusiasmo pela matéria, que percorreu, por mais de uma vez, o vale do rio são Francisco e outras regiões, para coligir apontamentos para seus estudos.
            Em 1878, bem moço ainda, foi eleito deputado provincial pela Bahia; de 1879 a 1880, Presidente da Província, hoje Estado, de Goiás, tendo sido elogiado pelo Imperador Pedro II, que exaltou os predicados morais e intelectuais de que já dera provas. Em 1881, na primeira eleição direta que houve, em nosso país, representou a Bahia na Assembléia Geral do Império. Conquistou, definitivamente, o eleitorado baiano. Reelegeu-se em 1885 e de 1886 a 1889. Sempre deputado geral. Não cabe narrar, nesta página, a atuação de Spínola na política brasileira, basta que se diga que tem seu nome registrado no Dicionário Bibliográfico Brasileiro, de Sacramento Blake, 1º Volume, onde é  repetida uma notícia biográfica do periódico “A Lei”: Um dia, lecionava Filosofia o sábio frei Antonio da Virgem Maria Itaparica e, num debate franco entre aluno e mestre, este, para assombro geral, convidou o moço a sentar-se na cátedra que ocupava e tomou lugar entre os discípulos, para ouvi-lo. Ao ser proclamada a República, exercia o cargo de 1º secretário da Câmara. Só em 1909 a 1911, voltou a eleger-se, afastando-se, então, definitivamente da política, para se dedicar à advocacia, ao estudo. Já era espírita. Adepto sincero e fervoroso da Doutrina Espírita. As palavras do seu biógrafo, insertas em “Reformador” e coligidas por Zêus Wantuil, sem indicação do autor, melhor do que podemos fazer, traça a figura do homem ilustre e bom: “-Dentro da política, do mesmo modo que fora dela, nunca deixou de ser impecável o seu proceder, o que, de par com a estima dos que a seu lado militavam no Parlamento, lhe assegurou a admiração e o respeito de quantos lhe apreciavam a ação parlamentar, invariavelmente visando a superior objetivo, assim como o saber e a moral postos ao serviço dessa ação. É indiscutível que, dispondo a seu talante de tantos fatores eficientes para a obra do engrandecimento humano, se em sua alma, ele encontrasse agasalho à ambição das glórias e grandezas mundanas, houvera sido um dos que os homens consideram grandes e houvera talvez vivido na opulência e nos gozos que a riqueza propicia. Tal, porém, não podia acontecer, pois seu espírito pairava acima das contingências humanas, em busca de objetivos mais altos, nobres e duradouros. Tão logo banhara a alma com as claridades do Espiritismo, pautou suas atitudes políticas pelos novos ensinos reveladores, até que, soada a hora, ele a tudo renunciou para se tornar, só e só, servo de Cristo e diligente obreiro do espiritismo.” “-Foi esse um passo difícil, - diz o “Reformador”, que exigiu de Aristides Spínola a virtude da humildade, renúncia que constituiu o ponto culminante da sua  trajetória terrestre, o grande exemplo, a lição magnífica que nos legou, lição e exemplo que fazem avultar imensamente aos nossos olhos a sua grandeza moral e no-lo mostram, soberbo e admirável, na sua verdadeira grandeza espiritual.” Ingressou, em 1905, na FEB, levado por Pedro Richard, e a ela se dedicou, de corpo e alma, durante 21 anos seguidos, até a sua desencarnação. E foi vice-presidente da Casa de Ismael, substituindo o  Dr. Geminiano Brazil, presidente em 1914, 1916 e 1917,1922 e 1924. Ao falecer, era, de novo, vice-presidente. Um abnegado. Não disputava cargos, mas encargos. Estava pronto a ser o porteiro da instituição, caso só ali pudesse ser útil.  Outra vez damos a palavra a seu biógrafo, talvez Guillon Ribeiro, talvez o próprio Richard, seu grande amigo. “-O que queria era trabalhar. E trabalhou sempre, e muito, e trabalhou bem.      Dentre os serviços prestados, merecem ser destacados os que ele teve ensejo de dispensar à FEB, como advogado, de todas as vezes que o espiritismo se viu alvejado pela ciência oficial, sob a forma de perseguições aos médiuns, por exercício ilegal da Medicina.
            O último caso dessa natureza verificou-se em 1923, com a vitória de Spínola na ação que intentaram contra a médium receitista e curador Inácio Bittencourt. Em todos esses episódios jurídicos, a quem o amor que consagrava à doutrina dos espíritos o levara a especializar-se inigualavelmente nesse gênero, encontrou oportunidade para produzir trabalhos que, tendo sempre conduzido ao triunfo as causas por ele pleiteadas, ficaram e permanecerão quais padrões indestrutíveis da sua vastíssima cultura jurídica e do profundo conhecimento que tinha, não somente do conjunto da Doutrina Espírita, mas também do espírito de cada um, dos princípios que a alicerçavam, do altíssimo objetivo da seus ensinos e da sua mais ampla finalidade. “Foi homem de Direito. Amante apaixonado da justiça. Defensor corajoso da mediunidade tão incompreendida e em nossa terra, perseguida. Com sereno entusiasmo se batia pela boa causa do espiritismo. E era jornalista de mérito, que colaborou nos grandes jornais do país.  Obras Publicadas: Além de trabalhos políticos e parlamentares, a tradução de ‘Ensaio de revista geral e da interpretação sintética do Espiritismo’, de E. Guel, e ‘Caridade Perseguida’, memorial de recurso criminal, ‘Estudos sobre os índios que habitam as margens do rio Araguaia (carajás).’

1ª Mensagem do Espírito de Bezerra de Menezes




Mensagem do Espírito de         Bezerra de Menezes



Fonte:  Editorial do  Reformador (FEB)  em 16.04.1926
           
            Foi aos 11.04.1900, há 26 anos, quase às 11:30 horas de outonal manhã, serena, suave, luminosamente rodeado da família que eram todos seus discípulos, deixava o alquebrado corpo material o espírita hoje considerado sem favor e com justiça - Missionário da Doutrina no Brasil.
            O seu trespasse, dizem os que a ele assistiram emocionados, revestiu-se das características dos que o vulgo define e simplifica nesta frase: “Morreu como um Justo!”... 
            ...Recordar-lhe o exemplo, evocar-lhe a memória em momento de acerbas lutas e lamentáveis desvios, qual o que vamos amargurando todos os que lhe tomamos o pesado legado, é dever tão grato como necessário.
            Presidente da Federação desde 1889  e a ela chamado justamente quando profundas divergências cendiam o rebanho espírita em torno de idéias personistas e secundárias, o ilustre mestre - que de fato o era - traçou logo o seu programa na orientação evangélica, que temos procurado manter dentro do lema: Deus, Cristo e Caridade.
            Dizer da projeção desse espírito de escol, desse servo de Jesus, na evolução da Doutrina em nosso país, fora tarefa superior às nossas forças, enquadrável aos demais nos moldes de um simples registro de noticiário e também inútil, porque a sua obra não foi esquecida e muito menos interrompida, mas aí está abrolhante de vida em cérebros e corações.
            Ela está no culto de respeitoso afeto que lhe tributam quantos o reconheceram pelo exemplo na vida de relação e quantos dele recebem o influxo do mundo espiritual, através de comunicados que são verdadeiras esmolas divinas, pela solidez da Fé e pelo espírito de Caridade - os traços inconfundíveis da sua personalidade humana.
            Médico ilustre, político prestigioso, ele que teve do mundo e no mundo todos os elementos de triunfo - talento, saber, fortuna, renome - tudo, tudo deu em nome d’Aquele que o chamava à colaboração do restabelecimento do seu reinado na Terra, realizando em toda a inteireza grandiosa o grandioso preceito: “Aquele que quiser seguir-me renuncie a si mesmo!”
            Era fatal, era lógico: o médico ilustre, o político eminente, o parlamentar brilhante, o diretor da Companhia S. Cristóvão, morreu pobre, paupérrimo...!
            Não teve necrológios brilhantes de colunas inteiras nas gazetas da época; não teve funerais pomposos com serpentinas de carruagens luxuosas; não teve exéquias realçadas com o registro de nomes feitos, mas teve um exército de pobres, de obscuras e humildes criaturas que ele amou e protegeu, serviu e consolou das quais muitas, ainda hoje entre nós, trocaram as lágrimas da saudade de então, pelos amavios de uma prece, nessa comunhão permanente que as tonaliza para lhe seguirem a esteira, apesar de todos os percalços e fraquezas.
            Para dar aos nossos caros irmãos e leitores uma idéia da lucidez com que desencarnou o prógono do Espiritismo Evangélico, que foi de todos nesta casa o mestre insubstituível, damos abaixo a comunicação dele recebida no Grupo Ismael, de que fora Diretor, no dia imediato ao do seu passamento quando esse Grupo, fiel ao seu programa, comemorava a ‘Ceia do Senhor’.

            “Paz. Quanta ventura gozas, Oh! minha alma! Quanto sonhei, alma pecadora, filho que eu era dos vícios e do crime, aqui vir em espírito, no dia em que os discípulos, comemorando as endoenças, lêem e gravam nas suas almas o testamento de Jesus, assistir a essa comemoração!
            Mãe Santíssima, puro abrigo de todos os infortúnios, manancial celeste que dessedenta todas as almas, foste tu de certo, celeste Esposa, quem, orando ao Senhor, dirigindo-lhe uma oração, qual só a Virgem Imaculada pode fazer, despiu a minha alma das fezes do mundo que acabo de deixar e me restituiu ao Teu amado Filho, como se eu houvera sido lá na Terra um verdadeiro discípulo Seu; como se tivesse direito de sentar-me à mesa do banquete divino, de comer o sagrado pão e de beber o generoso vinho!
            Mãe Santíssima! Abrigaste-me no teu mundo celestial, aqueceste meu Espírito no teu puríssimo e santo seio. Sê bendita, Senhora sempre boa. Baixa os teus olhos sobre os meus amigos, oh! Virgem Gloriosa!
            São também teus filhinhos, como eu, que aflito, gemi e padeci na Terra, sempre de olhos cravados em Ti. Dá que eles possam compreender, oh! Virgem Imaculada, esse ensinamento que nos mostra o teu amado Filho, rei absoluto deste planeta, curvado como humilde servo, diante dos humildes pecadores, a lhes limpar os pés do pó da estrada que, peregrinos, trilhavam! Que eles possam compreender esse - AMAI-VOS UNS AOS OUTROS - certos, convencidos de que o amor que irradiarem de suas almas pelos seus irmãos evola-se, livra-se aos páramos, donde reina sobre a terra o teu bendito Filho, porque é  amor elevadíssimo que de Jesus lhes vem.
            Meus companheiros, meus amigos, é demais a recompensa!
            Saudades! Ouvi de mais de um essa palavra. Mas saudades, por que?
            Vê tu, meu velho amigo (dirige-se a Sayão), vejam todos vocês, como é fraco o Espírito do homem.
            Vocês, espíritas, meus companheiros, que falam a todo momento comigo, têm saudades e choram! Eu também choro a minha fraqueza.
            Oh! Deus! Oh! Jesus Cristo! Quando, pelos verdadeiros elos da amizade, pela verdadeira compreensão de teus ensinos, se estancarão as nossas lágrimas e essa palavra deixará de ter sentido na linguagem das criaturas, vivendo todos sempre unidos e ligados pelo coração?
            Estou junto de vocês, meus caros companheiros. Peço-lhes que não quebrem nunca essa cadeia sagrada.
            Como isto é belo, como isto nos eleva as almas!
            Obrigado a todos vocês, a todos vocês, obrigado. O Bezerra estará sempre unido aos vossos corações. O Bezerra pede a Deus e Deus há de permitir que ele continue a trabalhar e a produzir na seara bendita.

quinta-feira, 6 de janeiro de 2011

A 'Mediunidade'



A  Mediunidade


Editorial da Edição de 15.12.1895 de Reformador (FEB)
(reeditado à pág. 27 no ano de 1917)
Escreveu o Dr. Bezerra de Menezes

            Quem empreende um trabalho delicado premune-se dos necessários instrumentos e se, posto em obra, reconhece que um mais daqueles instrumentos tem falhas, que os tornam inaptos para o desejado fim, despreza-os e procura outros.
            A mediunidade é instrumento valiosíssimo para a propagação da nova revelação comunicada à terra pelos espíritos do Senhor.
            A mediunidade foi para tal fim dada aos homens, que assumem por isso a responsabilidade de instrumentos vivos da vontade onipotente.
            O médium, que desempenha consciosamente e de boa vontade a alta missão que lhe foi dada, prestando seu aparelho tanto lhe permitirem suas condições psíquicas e as da vida de relação, receberá do juiz supremo de nossas ações o prêmio prometido aos trabalhadores da seara de Jesus.
            Aquele, porém, que fizer do divino dom meio de especulação, ou empregá-lo em crises fúteis e sem proveito para a humanidade, ou furtar-se ao serviço de sua missão
por preguiça ou qualquer outro motivo inconfessável, esse será repelido como instrumento imprestável.
            O que pode haver mais glorioso do que receber de Deus a faculdade de ser instrumento de seu Santíssimo filho, cooperando com Ele na obra de regeneração da humanidade terrestre?
            Quem, pois, será tão inimigo de si próprio que, em vez de empenhar-se por corresponder a tão alta confiança, cultivando aquela faculdade e pondo-a de boa vontade ao serviço a que foi destinado, se esquive à alta função, ou a empregue mal e de modo condenável?
            A mediunidade é uma graça, que faz o homem sócio de Jesus na propagação das verdades eternas; e, pois, é coisa de ser ambicionada com veemência, nunca, porém, desprezada ou desconsiderada.
            Quem a possui deve dar graças a Deus, e fazer o que estiver em suas forças por bem desempenhá-la.
            Como em tudo, o homem dotado da mediunidade é livre em aceitar ou recusar a graça, e em corresponder-lhe tíbia ou vivamente; mas, como em tudo, o homem dotado de mediunidade é responsável pelo modo como usar de sua liberdade com relação a esta missão que lhe foi dada.
            E muito maior será sua responsabilidade se for espírita, porque tem a compreensão de verdades que outros ignoram; e mais se pedirá a quem mais se tiver dado.
            Delicadíssima é a posição do médium, eleito do Senhor para instrumento do ensino de Jesus. Não é um simples propagandista, é uma máquina de propaganda.
            O médium, pois, deve ser cauto, mais do que qualquer outro, na satisfação das necessidades materiais; deve ser dedicado ao trabalho da vinha santa, deve incessantemente cultivar sua inteligência nos ensinos da doutrina, especialmente na parte que se refere à sua especialidade.
            O médium pode ser equiparado ao sacerdote, a quem não é lícito considerar levianamente as coisas do seu ministério.
            Também por isso o bom ou mal êxito dos trabalhos espíritas dependem mais das condições do médium do que da soma das condições de todos os outros circunstantes.
            Uma sessão, em que o diretor dos trabalhos e o médium forem crentes bem de alma, forem bem conhecedores da doutrina, forem trabalhadores de boa vontade e guardarem o respeito devido às coisas sagradas, dará sempre frutos preciosos, embora nem todos os circunstantes estejam compenetrados de seus deveres.
            O diretor dos trabalhos e o médium forem quem  eles se fazem, são as colunas principais do edifício, que será um monumento se os demais membros que constituem o Centro corresponderem de boa vontade para que haja uma concentração e unidade de pensamento para o bem, meios infalíveis de serem atraídos os bons e afastados os maus espíritos.
            Um trabalho feito nestas condições jamais será perturbado pelos enganosos, salvo se, para lição, lhes é permitido entrarem, caso em que sua atenção nunca poderá ficar oculta.
            Imagine-se, depois disso, o que será um trabalho feito em condições opostas: um diretor incompetente, um médium sem a consciência de seu dever e circunstantes mais dominados de curiosidade do que do desejo do bem.
            Não será uma calamidade, porque a misericórdia de Deus não o permite; mas será uma verdadeira bacanal, em que representarão os papéis que bem lhe parecerem os espíritos enganadores, sempre em tais casos tomados a sério, com prejuízo gravíssimo para a verdade e para o bem, porque a multidão de invisíveis que assistirem ao espetáculo sairão dele, em vez de edificados, mais incrédulos do que vieram.
            E a responsabilidade de tão lamentável desastre?
            Entre os dois extremos aqui figurados, é de simples extensão que existe uma longa escala, em cada um de cujos degraus diminuem as condições do trabalho em regra, e aumentam proporcionalmente os do trabalho contra a regra.
            Melhor fora que os autores deste último se abstivessem dele; porque isto menos lhes pesaria; melhor fora que o diretor incompetente; se não quisesse preparar-se, fosse assistir aos trabalhos de outros grupos, e que os indivíduos, em consciência não preparados, se deixassem  ficar em cada.
            Pelo menos assim, se não evitarem a responsabilidade de não se utilizarem do bem que lhes foi dado, evitarão a do escândalo que vão dar, trabalhando sem se terem convenientemente preparado.
            Nada disso se entende com o médium ainda não desenvolvido e que trabalhe para se desenvolver; mas este deve escolher onde praticar. 

quarta-feira, 5 de janeiro de 2011

Aron, um espírita


Aron é o que anuncia no blog: um espírita. Apenas isso. Suas origens mesclam o Judaísmo, o Catolicismo, a corrente Batista do movimento evangélico sem nunca ter tido outro entendimento sobre religião que não o do Espiritismo. Colecionou material de rara divulgação. Entende que é hora de sua veiculação.